quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Lembrança Pietro 2-8: Uma líder Assassina

Março de 1417

            Fiquei a espreita em uma moita para ver se os guardas iam fazer alguma coisa. Em poucos minutos eles entraram na cidade e um tempo depois Luigi entrou também. Fiquei pensando no que ia fazer quando vi uma figura numa capa branca delicadamente escondida em cima de uma árvore. Seu corpo não era nem um pouco masculino e em sua capa havia um sinto que... Possuía o símbolo dos Assassinos! Na hora em que ela desceu da árvore e correu para cidade como um lince, eu me esqueci de Luigi e comecei a segui-la.
            Ela era rápida... Eu já estava cansado e mal pude acompanha-la e ela estava se distanciando muito rápido. Eu já estava quase desistindo quando ela parou, desceu das casas olhou para os lados e escalou a Chiesa di San Domenico, como um macaco subindo em uma mesa. Ela ficou espiando lá de do telhado da Igreja. Era uma igreja feita em tijolos de barro, era grande e não era tão fácil de ser escalada, mas ela possuía alguns buracos para a entrada de luz o que servia de apoio. Depois de um cinco minutos eu terminei de subir e nem fui de encontro com ela... Apenas deitei e comei a respirar mais rápido... Meus pés ficaram soltos no ar... Nem me liguei que poderia passar algum guarda. Ouvi galopes e fui puxado como um saco para trás.
            — Pietro Ferreira di Firenze... Eu pensava que você fosse mais cuidadoso... E um bom Assassino. — disse uma voz doce bem feminina, e, eu, ainda cansado, e de olhos fechados, eu disse:
            — Samantha... É você? — no mesmo instante levei um tapa no rosto que ardeu como pimenta nos olhos.
            — Acorda Pietro! Isso não é hora para viajar! — na hora, eu abri os olhos e coloquei a mão sobre o rosto, que estava queimando de dor... Olhei para o lado e vi a tal mulher da qual eu perseguia... E... Nossa... Como era bonita... Era uma Ruiva... Olhos verdes e uma pele nem tão branca, nem tão escura. Tinha um nariz que me lembrava o de Samantha... Ela era muito linda, quase como um anjo...
            — Isso foi um tapa ou uma chicotada? Deus... Está ardendo muito...
            — Tcs... Você ficou um tempão ai deitado... Por que estava me seguindo?
            — Por que você acha? Ver uma Assassina linda... quer dizer... ver uma Assassina correndo por cima de casas sozinha, com aparentemente a mesma roupa que a minha, você acha que eu ia simplesmente ficar olhando? Mas... E aí... O que fazes bela Assassina? E como você me conhece?
            — Você... Sabe onde seu amigo está? O Luigi? E outra... Você é um dos mais experientes Assassinos da Itália segundo o Credo... Mas eu discordo dele... Por isso que e sei quem você é.
            — Eu perdi o Luigi de vista quando te vi e... Você disse que discorda do Credo?
            — Não seu idiota eu discordo que você é experiente... O Credo é o que nos move, creio firmemente nele. E Luigi está vindo bem ali. — a carroça de Luigi estava se aproximando cercada de guardas. Aí ela disse:
            — São apenas uns 6 guardas cercando a carroça mais 4 na entrada da Igreja... Prove para mim que que você é forte... E aproposito... Chamo-me Luciana Minatti. — pulei em um SALTO DE FÉ e disse:
            — Prazer em conhecê-la.
            Pulei em um monte de feno que estava junto de uns cavalos provavelmente dos guardas. Eu simplesmente sai do feno e fui nos primeiros guardas da entrada da Igreja, nocauteei os quatro apenas em socos bem localizados... Os outros seis vieram pra cima, e, na hora que eu fui atacar, eu me abaixei, e dei uma rasteira nele, e que o fez cair de cabeça e desmaiar, dois guardas me reconheceram e recuaram devagar... Derrubei mais um e então vi Luciana pular com a lâmina oculta liberada em direção ao ultimo guarda, entrei na frente e defendi com a braçadeira de metal e, antes que o guarda que eu salvei corresse, acertei nele um soco na jugular que o fez desmaiar.
            — Posso saber por que não os matou? — disse Luciana com um tom de raiva.
            — Simplesmente porque não se mata ninguém... Em frente de uma igreja. — ela ficou em silêncio e Luigi disse.
            — Que demora Pietro... Você fica aí correndo atrás de mulheres pelos telhados e eu é que me lasco?
            — Relaxa Luigi... Você está vivo, vamos sair daqui e ir para o sul logo.
            — Não sem antes recuperar a outra carroça — disse Luciana.
            — E como vamos fazer isso em três pessoas heim? —  Mal Luigi acabou de falar, e surgiram mais de 20 Assassinos a nossa volta, ambos sujos de sangue. Luciana continuou:
            — Vamos pegar a outra... Está no centro, os templários disseram que estaria lá. Pietro você comanda. — disse ela, em um tom que considerei apaixonante.
            — Certo Assassinos! Sigam-me!

[...]

            Nós fomos ao sul da cidade, e, lá estava a carroça... Cercada de guardas:
            — Será fácil ir lá e matar todos. — disse Luciana, já querendo descer do telhado e dizimar todos lá, mas, eu a impedi, esticando o braço:
            — Não... É melhor fazer isso: Assassinos... vocês se lembram da "Chuva-de-Flechas" certo? Então ao meu sinal vocês a fazer. — Acabei de falar e pulei num Salto de Fé num monte de folhas secas ao lado. Fui em direção aos guardas, que apenas gritaram:
            — Matem o Assassino!
            Ergui a mão esquerda, formado um "L" com o braço, e em seguida, fechei a mão, fiquei parado, e no mesmo instante, uma verdadeira carnificina de "Chuva-de-Flechas" lançadas por Bestas de madeira feitas por Michelangelo mataram todos os guardas. Olhei para trás Subi na carroça e gritei aos Assassinos:
            — Sigam-me! Temos pouco tempo para chegar com essas duas carroças ao sul da Itália! Partiremos dessa cidade... Agora!

sábado, 23 de junho de 2012

Lembrança Luigi 2-7: Começando a entrar na cidade


Março de 1417

            Cheguei à cidade e de cara um templário mandou que eu parasse a carroça e disse:
            — Vem de onde e vai pra onde com isso, signor?
            — Vim de... ãh... Roma! Estou levando este carregamento a mando de Santiago para... É... Para o porto... Ao sul da Itália?
            — Hum... Certo. Mas terei que verificar antes de você passar.
            — Verificar? Verificar o que? Santiago quer esse carregamento chegue o mais rápido possível ao porto. Por isso não mandou soldados. Ele não quer que ninguém saiba o que tem ai dentro. Nem mesmo eu.
            — Não sei se devo... Vou ver com meu superior. Retorno em um minuto.
            Ele se afastou e entrou na cidade. Era uma cidade pequena, de estradas e vielas pequenas. Era bem simples com campos e campos do que parecia trigo. Tinha poucas casas e pouco movimento de pessoas, mas, pude reparar na torre da Cattedrale Duomo Teramo ao fundo. Um ótimo lugar para um SALTO DE FÉ.
            Quase peguei no sono naquela carroça esperando que Pietro aparecesse. E aquele guarda não voltava, então decidi seguir em frente... Afinal os guardas que estavam na entrada acabaram de sair...  Agora é pensar no que me espera lá dentro...

sábado, 16 de junho de 2012

Lembrança Pietro 2-7: Problemas e Inimigos


Março de 1417

            Saí da cidade a cavalo, e por muito tempo, o fiz correr muito, o que o sobrecarregou e me fez ter que parar por algum tempo... Parei em um riacho com o cavalo para ele beber e descansar, também aproveitei para limpar meus ferimentos, beber água, deitar e descansar. Era um lugar muito bonito, com muitas árvores, plantas e pássaros... Deitei ao lado de uma grande árvore... Altíssima... Majestosa... Até parecia ser mais velha que toda a humanidade. Suas folhas, já florindo e úmidas naquela esplendida manhã de começo de primavera... Uma manha naturalmente perfeita... Porém socialmente terrível. Reparei no bosque que eu estava e, enquanto eu estava deitado observei o céu, refletia... Pensava em tudo o que aconteceu... Meditava... vi vários e vários pássaros voando e cantando... Fechei meus olhos e meditei por completo... as vezes eu os abria e reparava mais no lugar onde eu estava... Um bosque grande... Perfeito para estar com amigos. Novamente fechei os olhos esquecendo meus problemas e, quando eu estava eu meu zen total uma águia "gritou”... Seu canto majestoso me despertou e eu voltei para a realidade. Percebi que ela estava fixa em uma presa... Voando praticamente em círculos... Percebi como ela era independente... Percebi sua Liberdade... Mas uma fez ela fez seu som incrível... E eu me lembrei da minha responsabilidade com o Credo. Olhei para o cavalo e ele estava me encarando, como se estivesse pronto pra voltar à estrada, então levantei e subi nele, e, ele correu mais rápido do que eu já tinha visto um cavalo correr.

...

            Passaram-se mais algumas horas e parei numa fazendinha pequena muito próxima da cidade de Teramo, um senhor muito simpático veio ao meu encontro quando me viu comer algumas de suas maçãs direto de uma macieira com meu cavalo:
            — Olá viajante? Desculpe te incomodar... Mas essas maçãs são para eu vender... Uma tropa de guardas sempre passa por aqui e me rouba muitas delas. Sem elas não tem como eu pagar os impostos para os guardas. — disse o senhor sorrindo, porém, com um tom de tristeza.
            — Desculpe-me meciere, eu não sabia... Mas o senhor guardas? Sempre os mesmos?
            — Sim... E lá estão vindos eles.
            Uma tropa de cinco guardas vieram ao nosso encontro, mas foram direto no senhorzinho:
            — Ei! Seu velho! Quero os 2.500 floríns que me deve agora! — disse o guarda da frente.
            — Me perdoe senhor... Mas essa semana não foi uma colheita das melhores.
            O guarda foi dar um tapa no senhor, e, quando ele foi faze-lo, segurei a mão do guarda pelo pulso e o olhei nos olhos:
            — Você não devia cobrá-lo... Vive pegando de sua mercadoria e ainda quer que ele lhe pague? E pagar o que? Deixe-o em paz e eu o deixarei vivo.
            — Você? Assassino?! Pietro Ferreira da Firenze? Seu maldito! Você se acha acima da lei dos templários! Não me subestime me segurando desse jeito! Vou matar você e esse velho idiota agora!
            — Aqueles que ameaçam pessoas humildes, inocentes ou trabalhadoras honestas, não tem o direito de viver. — eu lhe disse flexionando minha mão para trás liberando a lâmina oculta e cortando suas artérias e tendões do pulso. Ele berrou de dor:
            — Arrrgh! Maldito! Matem-no seus incompetentes! Matem-no!
            Eu sabia que não deveria demorar... Então liberei a lâminas oculta e a lâmina oculta com veneno. Eles atacaram com movimentos letais e pesados, mas, estavam só em cinco e era preciso vinte para começar a cansar um Assassino bem treinado. Os ataques mais bem feitos deles eu desviei com a braçadeira, e com movimentos rápidos, foi cortando eles, que logo, com o veneno, caíram duros. Uma luta de menos de 1 minuto, e por fim, sobrou apenas o guarda que tinha falado comigo com a cara virada pra terra todo ferido. E ele disse:
            — Durante minha vida eu nunca vi alguém tão forte... Agora percebo o quando seu Credo é poderoso... Mas... Mesmo que eu morra agora, eu não me arrependo de nada... Nada do que vi... Nada do que fiz... Não me arrependo de ter matado... De ter destruído famílias... A única coisa que me arrependo e de não ter te matado... Agora, acabe logo com isso!
            — Deus perdoa todos verdadeiramente... Mas... Você não irá velo agora... Você não merece nem a dor da morte. Um desgraçado como você merece a dor de continuar vivendo! — falei a ele cortando seus tendões de ambos os Joelhos e dos braços. — Você vai morrer... mas depois de algum tempo sofrendo.
            Ele ficou lá... Sofrendo sem dizer mais nada. Montei no cavalo e disse ao senhor que estava branco de susto ou algo do tipo:
            — Obrigado pelas maçãs e espero que ninguém mais atrapalhe suas vendas. Adeus! — e sem mais um olhar para trás eu cavalguei em direção à cidade.
            Passou alguns minutos e cheguei a Teramo. Logo na entrada avistei a carroça de Luigi sendo cercada por guardas que usavam a mesma armadura dos guardas de Santiago em L'Aquila. Agora sim... Mais problemas ão de começar... 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Lembrança Luigi 2-6 : Começando a descer a costa

Março de 1417


            Acordei em meio ao caos e a guera em L'Aquila. muitos Assasinos jaziam mortos, e, muitos outros estavam lutando bravamente. Só de olhar as batalhas percebia-se que precizaria de dez soldados de Santiago para começar a cançar apenas um Asassino. Continuei andando e juntando Assassinos para tentar uma retirada com o maior numero de Assasinos posível, quando encontrei o tio de Pietro:
            —  O que faremos José? Nossos Assassinos são muito mais fortes mas estão em uma desvantagem numérica gigantesca.
            —  Apenas vamos manda-los em retirada.
            Então, fomos juntos mandando os Assassinos saírem de L'Aquila pelo portão Nordeste. Pelo caminho encontramos com Pietro e José lhe disse:
            —  Pietro! Temos que despista-los! Já alertei ao menos 30 Assassinos pra fugirem de L'Aquila! Luigi e você terão que descer a Itália inteira até chegar ao mar na cidade de Taranto junto com os outros Assassinos.
            —  E você tio? Vai ficar?!
            —  Sim. Vou atrasa-los. Luigi irá com 2 carruagens para Taranto, ele irá levar armas e os Códex... É uma missão de risco extremo, vá pela costa Luigi. Pietro... Ajude os Assassinos que estão no lado Sudeste da cidade, após isso tente alcançar a carroça de Luigi à cavalo. Em Taranto terá 2 barcos esperando vocês... Vocês terão que ir ao Egito com os outros Assassinos de outras localidades... Logo depois vocês deveram ir a Constantinopla. Não a tempo de explicar agora vão!
            Sem retrucar nós dois saímos...

            Enquanto corríamos eu e Pietro batemos os punhos de frente e eu disse:
            —  Viramos Assassinos juntos... —  e ele respondeu:
            —  E vamos morrer nessa juntos! —  cada um tomou seu caminho... Pelos telhados para não correr o risco de ser pego por algum soldado.

...

            Sai as pressas da cidade... em algumas horas cheguei a cidade de Teramo... E nenhum sinal de Pietro. Ao chegar na cidade, para o meu desespero, uma tropa de Templários estavam me esperando... Agora que os problemas realmente vão começar...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Lembrança Pietro 2-6: Fugas e Batalhas

Março de 1417

            Já era de madrugada quando ouvi gritos de pessoas e explosões... Bem na hora que acordei meu Tio abriu a porta de meu quarto aos berros:
            —  Santiago está atacando Pietro! Temos que tirar os Assassinos daqui imediatamente!
            —  Mas e os moradores?!
            —  Santiago não quer nada com eles Pietro... Somente conosco. Tem mais de 1.000 guardas lá fora! Ajude os Assassinos que restaram a saírem dessa com vida!
            Sem perguntar mais nada virei as costas e fui para uma porta secreta que havia em meu quarto. Ela dava em um túnel que ia direto ao Subterrâneo do castelo, onde estavam nossas armas e as páginas do códex. Peguei a capa branca a chapa de aço, o protetor peitoral e ombreiras. Peguei a lâmina escondida e coloquei no braço direito, e a pistola com a lâmina de veneno eu coloquei no braço esquerdo. Peguei uma espada qualquer pois a de fibra de carbono que Michelangello fez havia sumido.
            Fui até o ultimo andar do castelo, e, exatamente lá em cima vi o caos que a cidade estava... Muitos Assassinos mortos, muitos lutando e poucos fugindo... É melhor sobrevivermos agora pra lutar depois do que morrer pra nada agora. Olhei por além da montanhas e me recordei de Samantha... Será que eu iria revê-la? Realmente... Ao vez essa paisagem eu percebi: É um vasto e maravilhoso mundo em que vivemos... Uma pena eu não poder aproveitar isso. Após eu refletir, fiz um salto de fé de cima do castelo, aterrizando suavemente em um monte de feno... E então corri ao meio da cidade para tentar fazer ao menos, alguns Assassinos recuarem pelo fundo da cidade. Enquanto eu corria encontrei meu tio e Luigi:
            —  Pietro! Temos que despista-los! Já alertei ao menos 30 Assassinos pra fugirem de L'Aquila! Luigi e você terão que descer a Itália inteira até chegar ao mar na cidade de Taranto junto com os outros Assassinos.
            —  E você tio? Vai ficar?!
            —  Sim. Vou atrasa-los. Luigi irá com 2 carruagens para Taranto, ele irá levar armas e os Códex... É uma missão de risco extremo, vá pela costa Luigi. Pietro... Ajude os Assassinos que estão no lado Sudeste da cidade, após isso tente alcançar a carroça de Luigi à cavalo. Em Taranto terá 2 barcos esperando vocês... Vocês terão que ir ao Egito com os outros Assassinos de outras localidades... Logo depois vocês deveram ir a Constantinopla. Não a tempo de explicar agora vão!
            Sem retrucar nós dois saímos... Vi uma lagrima escorrer no rosto de meu tio... Ele estava preparado para nos proteger com a vida... Requiescat em Pace...
            Enquanto corríamos eu e Luigi batemos os punhos de frente e eu disse:
            —  Viramos Assassinos juntos... —  e ele respondeu:
            —  E vamos morrer nessa juntos! —  cada um tomou seu caminho... Pelos telhados para não correr o risco de ser pego por algum soldado.

[...]

            Ao chegar no portão Nordeste, vi que ele estava cheio de soldados lutando com os Assassinos... Eu tinha que fazer algo. Encontrei alguns Assassinos no caminho para lá e lhes disse:
            —  Fiquem nos telhados escondidos... Mirem com Besta no pescoço desses desgraçados... Quando eu erguer o braço e fechar a mão vocês atiram!
            Eles obedeceram e cada um foi para seu posto. Quando cheguei lá os guardas se afastaram da luta e chegou um homem com aparência bem velha com uma armadura exageradamente grande, e me disse:
            —  Pietro Ferreira da Firenze... É uma honra estar aqui para te matar...
            —  Eu posso ao menos saber quem você antes de te mandar para o inferno?
            —  Hahaha! Fala demais como haviam me dito... Meu nome é Pablo Ferreiro, sou um soldado enviado pelos Cafucci. Não saio daqui sem antes te matar... Não se esqueça que sou muito mais forte do que meus soldados...
            —  Um verdadeiro guerreiro é tão forte quanto seus aliados... Mas eu não tenho tempo a perder com você. —  levantei o braço e fechei a mão... bem ali, começou uma carnificina... uma verdadeira Chuva de Fechas.
            Somente Pablo sobreviveu, e, enquanto os Assassinos montavam em seus cavalos ele me disse:            —  Você... Eu queria testemunhar suas habilidades antes de morrer... Vejo que vivi a vida errada... Eu queria ao menos ver isso...
            —  Você verá. —  eu o respondi com um sorriso enquanto uma horda de 20 guardas se aproximava. Os Assassinos se prepararam para atacar mas eu os dispensei e os mandei irem logo...
            Os soldados já chegaram atacando de 3, e, por um fio, eu escapei da primeira lâmina, que, chutei para cima, o que ocasionou nela degolar o segundo soldado que estava vindo. Saquei minha espada e, em movimentos horizontais, fui cortando os soldados. Quando um veio me atacar de lado, eu desviei sua espada com a minha, derrubando as duas, flexionei o pulso para trás e finquei minha lâmina escondida em seu pescoço. Ao ver isso os soldados ficaram assustados, e eu aproveitei e atirei neles com a pistola do braço esquerdo... Isso os fez correr de medo. Vi Pablo fechar os olhos e morrer com um sorriso no rosto... Resquiescat in Pace.
            Fiquei no portão por mais 4 horas seguidas esperando mais algum Assassino sair... O que foi em vão depois das primeiras 2 horas... Ela estava completamente tomada. Agora, estou cansado e ferido por culpa de algumas batalhas que ocorreram, mas, agora, o que eu preciso mesmo é ir de encontro com Luigi, e, espero que ele não esteja enfrentando problemas...


sábado, 24 de março de 2012

Lembrança Pietro 2-5: Uma vida de batalhas!

Fevereiro de 1414
             
             Depois que eu contei a Pietro ele espalhou a mensagem para os soldados... Dando isso inicio ao nosso treinamento... O que nos pegou de surpresa foi o tempo que isso levou...

Março de 1417
           
              Passou-se um bom tempo... Nossas habilidades com espadas e a lâmina oculta feita por Michelangello já estavam perto de seu auge...
              Em questão de agilidade e fuga TODOS os soldados Assassinos já estavam perto da perfeição, mas o no que eles tinhão eu agilidade os faltava em força de combate... Mas isso se resolveria com o tempo...
              Como sempre fiquei ando pro L'Aquila... Até que tive uma notícia muito ruim de Luigi

[...]

              Encontrei com Luigi e ele me contou que um tal de Santiago iria atacar a cidade... Exclusivamente, nós, Assassinos. Fui de encontro ao meu tio e lhe expliquei e ele disse:
            —  Temos que nos preparar para o pior meu querido sobrinho... Receio que não será um ataque qualquer...
            —  Mas tio... Nós estamos num nível muito superior do que estávamos quando chegamos aqui... Duvido que o inimigo tenha poder para nos derrotar! Somos Assassinos!
            —  Pietro! Subestimar o inimigo NUNCA é uma boa tática... Você nem ao menos sabe quem é o Santiago, por isso, prepare-se e lute! — antes dele sair ele falou meio que sussurrando:
            —   As pessoas não confiam na proteção que nós as damos... Não podemos contar com todos os habitantes de minha cidade... Muitos não sabem que existimos e sobre o que fazemos... Eles só "ouviram" falar em nós... — fiquei prensando no que isso significava, mas eu não tinha mas tempo para isso... Uma guerra estava vindo... E essa é a vida de um verdadeiro Assassino! Uma vida de Batalhas!

Lembrança Luigi 2-5 : Santiago atrás de nós ? Não vamos o temer o derrotaremos juntos

Março de 1417


Já havia passado alguns anos , treinávamos intensamente , para que assim nossos soldados se tornassem mais que eficientes... Para que tornassem verdadeiros Assassinos.
Ao longo desses anos tanto eu como Pietro crescemos muito , não somente na idade e nos conhecimentos , mas também aprendemos muito sobre a vida , agora já eramos Assassinos , e como tínhamos prometido defenderíamos aqueles que eram humilhados por ricos hipócritas que ousavam se achar melhor que outros camponeses comuns que dia-a-dia deixavam litros de suor nos campos para sustentar sua família , para ganhar pouco mais ainda assim honesto dinheiro , esses sim são dignos de Deus e dignos se dizerem melhores...
Eu perambulando pelas vielas , quando passava à espreita de uma taberna na escuridão sem que me vissem fiquei a vigiar dois homens quando ouvi um deles comentar sobre um tal Lord , um General que havia saído de sua cidade e estaria rumo a L'Aquila , fiquei abismado , afinal o que esse homem viria fazer em nossa cidade , foi quando um dos homens cochichou :
- Fiquei sabendo que esse tal Lord Santiago Danessi vem atrás de tais Assassinos ! Melhor assim! Ele mata esses Assassinos e não precisamos ficar preocupados com a morte de um de nós.

Fiquei pensando naquilo , realmente achavam que queríamos feri-los quando na verdade apenas lutávamos por eles , mais seja quem for esse Santiago , poderia vir pois não tememos á uma luta


[...]


Fui correndo contar a Pietro sobre o que havia escutado e após fui até os soldados e dei-lhes a ordem para que ficassem de prontidão nas entradas da cidade , pois esse Santiago não entraria tão fácil assim e se entrasse dificilmente sairia , que viesse atrás de nós mas que foce bom o bastante para tocar em um e derrubar todos logo após , pois nenhum tocará em nossos irmãos com má fé e depois sairia rindo , pois como irmão um defenderá o outro !
Corri e me isolei no alto da igreja de L'Aquila ali fiquei observando a cidade por horas até o anoitecer onde ali mesmo adormeci.


sexta-feira, 23 de março de 2012

Lembrança Lembrança Luigi 2-4: Uma nova vida

 Fevereiro de 1414

            Estranhei a cidade de L'Aquila... Era um lugar novo para mim... Nunca tinha ido para lugar tão afastado de Roma. Mas essa era minha nova vida e eu tinha que aceita-la.
            Fiqui andando pela cidade, conhecendo-a. Fiquei treinando minhas técnicas de escalada por toda parte durante a tarde. Após retornar ao castelo Pietro me contou o que seu tio lhe dissera. No começo não entendi muito bem, mas, no entanto, acabei recebendo bem a menssagem: Nada é verdade, Tudo é permitido. Pietro me pediu que eu repassasse a menssagem para nossos aprendizes, o que não seria lá muito fácil.
            Após eu repassar o "recado" para os arpendizes, eu tinha que treinar junto a eles e Pietro. O tio dele nos disse que treinariamos por um longo tempo e que logo nós nos acostumariamos com a cidade e as pessoas... O problema.... É que eu não esperava que isso iria durar alguns anos...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Lembrança Pietro 2-4: Está é um das Irmandades dos Assassinos?

            Fevereiro de 1414

            Depois das apresentações eu fiquei passeando pelo castelo, essa coisa de "Irmandade" não entrava na minha cabeça. Essa coisa de Credo dos Assassinos fazia você abrir mão de muitas coisas... ela, até, poderia fazer você ir para o inferno por matar pessoas... mas, isso não era certeza por parte de nenhum Assassino, apenas Deus poderia nos dizer... coisas assim foi o que meu tio explicou a mim e em seguida eu expliquei ao Luigi, logo que chegamos:
            — E como vocês foram de viajam? Encontraram problemas?
            —  Não tio... viajamos como camponeses, não encontramos nenhum problema.
            —  Mudando de assunto senhor José... seu nome não é Italiano né? —  comentou Luigi.
            —  Não... É mais um disfarce que um nome...
            —  Mas tio... quanto a ordem dos Assassinos, percebo que se deve abrir mão de coisas boas de sua vida para pertencer a ela, e, ainda, existem regras não é?
            —  Bom Pietro, vou te explicar tudo, mas não agora, tenho que treinar os seus recrutas leais e preciso que Luigi ensine-as aos meus e seus aprendizes... Irei lhe contar tudo que precisa saber, a você e ao Luigi.

[...]

            Logo os soldados já estavam treinando, e meu tio me explicou muitas coisas, mas as da que ele me disse, eu me lembro mais datalhadamente dessas:
            —  Olhe sobrinho... nós lutamos por um boa e justa causa... essa coisa de que os Assassinos não vão ao céu é uma coisa que só Deus e nossos antempassados sabem e, além disso, nos 10 mandamentos a frase "não matar" não está destacada... é tão grave quanto "não cobiçar a mulher do próximo"... Desejar mulheres é uma coisa natural dos homens por mais que a mulher seja de alguém casado ou próximo...como matar, também é uma coisa Natural dos Assassinos.
            —  Hum... mas o problema é de que podemos nos arrepender de cobiça-las, mas não de matar esses desgraçados...
            —  Isso é fato Pietro... Mas agora escute: Nada é verdade... não existe uma verdade que tenhamos certeza de que ela é verdadeira, podemos achar uma mentira verdade, ou uma verdade mentira. Tudo é permitido... não se arrependa de atos que você fez... se você fosse se arrepender, não o teria feito.
            —  Certo tio, vou levar essa mensagem até eles. — antes dele sair, ele virou-se a mim e disse:
            —  Lembre-se Pietro: Agimos às sobras, para podermos servir à luz... Isso nos faz Assassinos. Além disso são 3 regras: primeira, nunca mate alguém inocente, se ele for atrapalhar de à volta. Segunda, não seja um Assassino na multidão, aja sem chamar atenção, seja a própria multidão. Terceira, nunca comprometa a nossa ordem... seus atos não devem nos prejudicar. Temos que ter regras para todas as irmandades não caírem... Isso vem de nós atepassados. — ele virou as costas e saiu.

[...]

            Foi ao encontro de Luigi e contei-lhe o que meu tio me disse, e ele repassou aos aprendizes, mas mesmo depois de tudo isso, e não tirava da cabeça o meu tio falar: "Temos que ter regras para todas as irmandades não caírem"... que irmandades eram essas? Somos um grande numero?

Lembrança Luigi 2-3: Assassinos Eternamente

Fevereiro de 1414


Eu e o Pietro tínhamos escapado da cidade e da vista de Cafucci , algum soldados havia nos traído realmente , porém isso não iria acabar com nossos planos apenas modifica-los , partimos para uma cidadezinha chamada L'Aquila , onde um tio de Pietro governava e estaria a nossa espera para nos ajudar...
Durante toda a viagem passava pela minha cabeça tudo que havia acontecido durante esse último ano , que eu havia encontrado um companheiro de batalha uma irmandade mas que porém minha vida estava predestinada a ser um assassino eternamente mais que se fosse para defender os pobres e oprimidos eu estaria disposto a correr o risco de nunca alcançar o céu mas mesmo assim descansaria em Paz com minha alma sabendo que muitos como Cafucci estaria morto.Deus poderia rever toda minha vida não fui criado para trabalhar como todos sendo um bom camponês fui feito para trazer justiça para Roma e isso que vou fazer junto com Pietro que tornou-se mais do que irmão para mim...Um Assassino até meu último suspiro !

domingo, 23 de outubro de 2011

Lembrança Pietro 2-3: Vocês são leais: Bem-vindos a Irmandade dos Assassinos

            Fevereiro de 1414

            —  Bom Luigi... Agora vou entregar falsas informações à eles... Se são leais não vão espalhar nada...
            —  Que informações?
            —  Um ataque surpresa a Florí... Vou dar informações a todos eles... Se forem leais acordaremos amanhã e eles ainda estarão aqui...
            — Bem pensado... Mas eles podem muito bem fingir.
            —  Pode até ser, mas, eles parecem ser de boa fé... Creio que a maioria não nos trairia.
            —  Será mesmo, Pietro...
            —  Só temos um jeito de descobrir...
[...]

            Na tarde do dia seguinte fomos até os soldados informados e, aparentemente mais da metade havia sumido:
            —  Jovem Pietro... Lamentemos lhes informar que muitos soldados nos traíram... Eles levaram as informações a Florí... Não conseguimos impedi-los...
            —  E como é seu nome soldado?
            —  Ugo Gonzolle.
            —  Sabe de mais alguma coisa, Ugo?
            —  Não senhore... Mas alguns soldados escutaram sons, que pareciam ser de muitos cavalos vindo do horizonte.
            Franzi a testa e olhei para Luigi:
            —  Será que...
            —  Eles vão nos atacar Pietro!
            —  Droga! Soldados! Fechem todos os portões... Deixem somente o da zona norte aberto... E espalhem informações a todos sobre isso... Eles vão matar todos...
            —  Não Pietro... — discordou Luigi — Teremos que fugir... Eles só querem a cidade...
            —  Certo, então... Todos saiam da cidade junto a Micehlangelo... Ele saberá aonde ir...
            —  E você Pietro... Aonde vai? Em breve as ruas estarão cheias de guardas...
            —  Isso é uma teoria... Talvez não aconteça. E eu vou atrás de Samatha... Ela não sabe nem de nosso plano.
            —  Certo, Pietro... Bonna Fortuna.
            —  Igualmente velho amigo...

[...]

            Fui por cima dos telhados naquela tarde nublada... Encontrei Samantha em cima da Parrocchia Ns. Guadalupe com as mãos  na cabeça:
            —  Samantha... Precisamos conversar...
            —  Não... Pietro por favor... Saia agora de Roma!
            —  Por que? Você já sabe de tudo?
            —  Eu não fui bem sincera com vocês dois... Quem vai atacar essa cidade são os Cafucci... Minha família Templária...
            Não tive reação alguma... Somente a deixei falar:
            —  Eles me querem de volta porque eu fugi... Nunca pensei que me encontrariam aqui... Não me conte onde vai... Eles vão querer informações. Deixei tudo dos Assassinso com Michelangelo... Menos a capa...
            Chorando ela continuou:
            —  Espero que um dia possa me perdoar... Eu não queria isso... Não quero a causa Templária. Não quero... —  eu a interrompi com um beijo e lhe disse:
            —  Não precisa dela... Mas, por hora, é melhor você ficar com eles... Tenho planos em mente, e, ao menos, sei que tenho uma aliada forte como espiã... Fique com a capa... Ela representa nosso vinculo...
            Chorando e soluçando ela continuou:
            —  Espero que um dia possamos nos rever... Se eu ao menos soubesse que eles estavam em Florí...
            —  Vamos nos rever um dia... Te dou minha palavra...
            Apenas com um sorriso a deixei e, fui me juntar aos outros...

[...]

            Vi todos eles saindo as pressas quando Luigi me chamou:
            —  Estávamos certos! Eles estão atacando!
            —  Sim... Era o que eu temia...
            —  Encontrou Samantha?
            Olhado para baixo respondi:
            —  Depois eu lhe explico tudo... Mas... E agora? Onde Michelangelo vai nos levar?
            —  Em um tio seu... Não sem quem é...
            —  Tio meu?
            —  É. Não pergunte... Agora vamos!
           
[...]

            Viajamos por 2 semanas à cavalo e a pé... Até chegarmos a uma cidade na zona leste da Itália, numa cidade longe do alcance dos Cafucci ou de qualquer outro Templário que nos conhecesse... Essa era a cidade de L'Aquila, dominada por um cara que disseram ser meu tio:
            —  Chegamos meus amigos. — disse Michelangelo.
            —  É... Finalmente. Mas você conhece esse cara? — perguntou Luigi.
            —  Sim... Como um irmão. Ele é um Assassino. Vamos conversar e explicar tudo depois.
            Andamos pela cidade até o castelo do tal homem... Mas cheios de olhares ruins, mas, chegamos ao castelo sem problemas... Com esse meu tio na entrada... Que disse:
            —  A quanto tempo Michelangelo... Realmente muito anos... Como vai essa vida?
            —  Cheia de altos e baixos amigo, José Ferreira...
            —  Realmente... Então, esses são os homens de confiança seus e de meu sobrinho?
            —  Sim.
            —  Entendo... E, a quanto tempo sobrinho. Você cresceu muito desde a ultima vez em que te vi. Provavelmente não vai se recordar de mim mas... Enfim... Bem vindos a cidade, e, já que são leais... — ele abaixou a cabeça, e, em seguida, a ergueu, em um tom mais sério e com um sorriso:
            —  Bem vindos a Irmandade dos Assassinos!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lembrança Luigi 2-2: Treinando amadores

      Fevereiro de 1414

  Após me despedir de Pietro, levei os soldados até uma zona isolada de Roma, onde havia um pequeno campo. Ali eu tentaria treina-los no básico para dominarmos Roma de vez, e assim fazer dela lar dos pobres. Passei a tarde demonstrando como lançar facas, eles pareciam elefantes tentando comer com a mão... Se atrapalhavam totalmente, acabei por desistir das facas e começar aprimorar a luta corpo a corpo, chamei um deles para me mostrar o que sabia... Dando socos e chutes previsíveis, parecia um garoto de 10 anos brigando na rua. A noite estava chegando então dispensei todos e lhes aconselhei a se camuflar e não chamar muita atenção.
  Me deitei no gramado e comecei observar as estrelas, e pensar em várias táticas de batalhas que poderíamos utilizar, precisava ser um ataque rápido e certeiro, mas antes teríamos que melhorar nossos soldados, treina-los para lutarem como homens de guerra.

Lembrança Pietro 2-2: Aprendendo a fugir.

               Fevereiro de 1414                     

            Eramos muitos, então nos dividimos para chegar à Roma sem chamar atenção. Formamos grupos de famílias, visitantes, turistas e amigos para disfarçar. Quando cheguei na entrada, deixei os soldados por conta de Luigi, que me disse que lhes ensinaria arremeçar facas com precisão, e eu nem sabia que ele podia fazer isso, pensei que o quase incidente em Fiumicino fosse mera coencidência...
            Fui ao atelie falar para Michelangelo fazer mais armas com ajuda dos saldados, mas, quando entrei, parecia que não havia ninguém e fui ver nos quartos. Fui ao primeiro e a porta estava trancada, e, por extinto abri a porta com a lâmina do códex, e me deparei com Samantha dormindo com uma camisola transparente, e, sem nada por baixo. Na hora eu travei e fiquei olhando em tranze... E relamente... Minha intenção foi ir lá e beija-la inteira, mas, na hora, Michelangelo me puxou para trás e, fechando a porta me disse:
            —  Não sabia que você era tão safado assim... Deixe-a dormir, Pietro. E, parece que tem uma adaga um pouco abaixo de sua cintura...
            Fiquei meio sem graça mais disse:
            —  Não vim aqui para isso Michelangelo... Tenho que me focar na missão. Preciso que você e uns soldados dos Soreno que eu trouse fizessem mais armas das que você me deu... Pretendemos formar um exército.
            —  Soldados traidores do Soreno? Hum... Podemos tentar... Mas tem muitos soldados aqui agora... Devemos cuidar deles. Vou preparando o que posso... Enquanto você descança... Até você precisa disso...
            —  Claro. Obrigado Michel. Vou tomar um banho e dormir primeiro... Antes de tudo.
            —  Vá. Me encontre nos fundos da atelie em 30 minutos.
            —  Certo.
            Entrei no banheiro, tirei a armadura e todo o resto e deixei-os separados em um canto. Entrei na banheira e nela mesma dormi...

            Estava na hora marcada com Michelangelo, o esperando, mais cansado do que eu ja estava... O bom é que eu estava limpo. Deitei à sombra de uma árvore pra descansar pela primeira vez... E sonhei com o que tudo o que estava acontencendo...
            Depois de uns 45 minutos Michelangelo chegou e disse:
            —  Espero que você tenha descansado... Pois agora você vai aprender à correr...
            —  Você quer me ensinar à fugir?
            —  Não eu... Pietro... Quero lhe apresentar uma amiga... Catarina d'Arruda
            —  É um prazer conhece-lo jovem Assassino.
            —  Lhe-digo o mesmo Catarina... Agora, o que vai me ensinar?
            —  Vamos apostar uma corrida pelos telhados.
            —  Corrida? Até onde?
            —  Até o Coliseu.
            —  Ficou louca? Fica a 4 kilometros daqui!
            —  Isso é fugir... E vamos correndo! Vai!
            Sem dizer mais nada ela subiu no telhado com se sobe dois degraus, e, correu, chamando a atenção dos guardas, mas os dispistando entre uma casa e outra... E conforme corria e chegava perto de um arqueiro, ela o derrubava da casa tão facilmente que não perdia o ritimo... O jeito era eu a acompanhar...
            Flechas voavam loucamente entre nós... Estavamos chegando ao coliseu e tinhamos que passar pelo rio Tibre pra chegar nele quando Catarina disse:
            —  Quer fugir? Então pule no rio!
            De cima de uma casa alta, de uns 5 metros, ela pulou como se pula um degrau, e, eu a segui, mas como eu estava somente com a roupa e a capa, não pesou muito quando na água e e escondi com ela embaixo de uma ponte:
            —  Pietro... Eu lhe disse que era uma corrida... Não falei pra você me seguir...
            —  A idéia era chegar rápido no coliseu e não chamar atenção dos guardas. —  eu respondi a ela, tossindo e respirando sem folego algum...
            —  É Pietro... Você tem muito o que aprender. Agora, vamos, o Coliseu nos espera.
            Chegamos ao coliseu e ela apenas disse:
            —  Você tem 450 segundos para ir ao topo e descer... Começado agora!
            Subi e desci o mais rápido que pude... Num tempo de 540 segundos. Subi e desci mais 3 vezes e o tempo sempre era maior. a quinta vez quando subi, pingando de suor, eu vi uma carroça de feno e, sem pensar duas vezes, pulei lá de cima e aterrissei nela suavemente... Sem mau conseguir me mecher, e, com uma grade vontade de matar Catarina, com um sorriso ela me disse:
            —  398 segundos... Parece que você percebeu como encurtar seu tempo... Para despistar estes guardas malditos...
            Sem folego algum, eu não respondi nada... E foi assim o resto do dia treinando...

            Voltei ao atelie a noite, tomei um banho e dormi cheio de dores musculares, fui massageado por Samantha e mal percebi...
            Acordei com Luigi me jogando da cama:
            —  Acorda, Pietro! Temos que treinar aqueles caras que mal sabem lutar... Precisamos fazer isso o mais rapido possível...
            —  Temos tempo... Mas precisamos testar a lealdade deles...
            —  E como você pretende fazer isso, caro amigo?
            —  Você verá meu  amigo... Você verá...

Capítulo 2 - Lembrança Luigi 2-1 : Roma será nossa

          Fim de Janeiro de 1414

  Ainda em meditação, refletindo tudo que havia acontecido até agora , quando avistei o que parecia ser um soldado se aproximando de mim e dando seguinte ordem :

  - Assassino! Você está preso e condenado a forca!

  Como um Tigre me joguei pegando uma de minhas facas e com à precisão de uma águia lancei acertando seu peitoral, foi quando percebi que tinha uma proteção. Foi quando ele se revelou :

  - Vai com calma Luigi! Haha

  - Pietro está ficando louco , poderia ter te matado

  Após conversarmos muito , falei sobre os 50 guardas que havia ali naquele vilarejo , iríamos até eles para matar todos, quando nos surpreendemos com os guardas ajudando o povoado, decidimos nos aproximar... Conseguimos conquistar a confiança deles , agora iríamos montar um exército e dominar Roma , fazer dela lar dos justos.Mas não tínhamos muito tempo, aprecei Pietro :

  - Vamos logo, o tempo corre contra nós...

  Todos a favor dos Sorenos serão mandados para a escuridão do Inferno, apenas os justos reinarão em Roma.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Capítulo 2: Lembrança Pietro 2-1: Onde ele está?

       Fim Janeiro de 1414

            Após eu acordar depois de dormir na igreja com Samantha, eu decidi procurar por Luigi, do qual eu não via faz 3 dias. Fui ao ateliê de MIchelangelo e antes que eu pudesse lhe dizer alguma coisa ele me disse:
            —  Bom Giorno senhor paquerador... Tenho algo pra você.
            —  Como você sabe que eu... — antes de eu terminar ele falou:
            —  Preciso de sua lâmina do códex agora... Tenho 4 grandes presentes de seu novo namoro pra você e sua "equipe"... Me de as duas armas do códex e me espere aqui.
            Não falei nada... Apenas o aguardei... Ele voltou com as Lâminas e duas coisas nas mãos:
            —  Aqui está... Presta atenção agora. Eu instalei uma Lâmina que tem veneno... Para utiliza-lá você deve flexionar o pulso pra direita e ela sairá, mas, se você estiver com a outra lâmina em uso, ela não irá sair... Você pode comprar mais veneno com qualquer médico, pois, uma dose grande de remédios pode matar. Eu também, com a força de uns garotos de minha confiança, forjamos uma ombreira para você. Ela se estende até o coração, e cobre os dois pulmões. Também fiz-lhe uma chapa de um metal muito reforçado para o seu antebraço... Vai lhe servir para se defender dos ataques dos guardas... Ela segura até mesmo uma marreta ou uma espada com o melhor fio de corte. E leve também está espada negra... É feita com um material leve, feito com fios, que batizei de fibra de carbono... Mas cuidado! O fio de corte dela partiria em 2 essa sua chapa...
            —  Como posso lhe agradecer velho amigo?
            —  Apenas traga Luigi de volta... Samantha não o encontrou...
            —  Apenas espere e ele estará aqui novamente.
            —  Certo... Boa fortuna.
            —  Grazie
            Sai do atêlie e coloquei o capuz. Logo avistei 2 guardas espancando um mendigo dizendo:
            —  O ultimo Soreno triunfará! Pague o que deve e nós o deixaremos viver...
            Antes que eles chutassem-no novamente eu liberei a lâmina de veneno em um dos guardas. O outro sacou a espada, e eu logo saquei a minha. Ele fez a espada se mover horizontalmente, e eu fiz o mesmo, só que inclinei minha nova espada pra baixo... Ela era levíssima e, quando elas se tocarão, a minha cortou a dele em duas e ainda penetrou em sua armadura cortando-lhe a barriga, o que fez ele ficar de joelhos segurando-a para evitar que sangre mais... Então eu o segurei no ombro e lhe disse:
            —  Me diga o que Teobaldo Soreno planeja e eu o deixarei vivo para voltar à sua família.
            —  O que adiantaria? Eu seria enforcado e ele mataria meus filhos...
            —  Não permitirei isso... Apenas me diga.
            —  Certo... Ele planeja sair de Roma e se forlecer com o exército de Florí... Não sei com quem ele vai se encontrar mas ele parte amanhã cedo...
            —  Perfeito... Assim tenho tempo de me fortalecer.
            —  Ele vai deixar todos os seus homens na cidade, Assassino... Eles irão te rejeitar e te matar...
            —  Se todos os soldados daqui irão se curvar à vontade dele, todos os soldados irão morrer.
            —  Você não pode derrotar 1500 homens...
            —  Não sozinho... Agora, volte em paz à sua família... A conversa que tivemos nunca existiu.
            —  Que Deus esteja ao seu lado, Assassino! Bona fortuna!
            —  Grazie, amigo.

            Eu tinha uma idéia de onde Luigi estava... Ele provavelmente saiu da cidade e foi esfriar a cabeça... Ele provavelmente estaria em Fiumicino, vendo o mar.
            Estava prestes a sair de Roma quando Samantha me surpreendeu com um beijo:
            —  Pietro... Soube algo de Luigi? Ele sumiu... Não o encontrei em lugar nenhum.
            —  Talvez ele esteja em Fiumicino... É o unico lugar que ele me disse ser bonito o bastante para esquecer seu problemas.
            —  Você vai sozinho?
            —  Sim. Aguarde aqui Samantha... Logo a cidade estará tomada de guardas. Evite sair do Atelie. —  beijei-a e disse:
            —  Proteja Michelangelo. Provavelmente estão procurando ele. Bonna fortuna.
            —  Bonna fortuna, Pietro.
           
            Sai da cidade à cavalo e, em menos de 7 horas, cheguei à Fiumicino e, pra minha sorte dois aldeões me disseram ter visto um homem de branco com uma capa em uma cabana. A cidade era bonita e simples... Campos e mais campos. Era meio deserta mais era bonita.
            Encontrei com Pietro meio que meditando... Então eu fingi ser um guarda para assustalo e disse:
            —  Assassino! Você está preso e condenado à forca!
            No mesmo instante ele arremeçou uma faca com a precisão de uma águia, e, se não fosse pelo protetor peitoral eu estaria morto:
            —  Ei... Vai com calma Luigi! Quase que me manda de encontro com os Soreno. Ha-ha-ha-ha.
            —  Pietro?... Seu idiota! Pra que isso?! Quase te matei sua anta! —  ele baixou o tom de voz  — O que faz aqui?
            —  Vim te buscar. Estão todos preocupados... Todos os 3, claro...
            —  Vamos então... Quero te mostrar como eu evolui... Tem uns guardas dos Soreno aqui sabia? Nos damos conta de 50?
            —  O que eles fizeram exatamente para nós os matarmos?
            —  Bom... Eles estão nos procurando. Precisamos nos defender... E, além disso eles parecem estar fazendo mal ao pessoal daqui, além de estarem roubando eles.
            Eu o olhei com um sorriso sarcastico:
            —  Falou o garoto que nunca roubou nada.
            —  Eu só pegava dos ricos!
            —  Ta, ta... Que seja. Vamos nessa.
            Fomos até os guardas, mas eles não fizeram nada... Pior ainda... Eles por incrível que pareça nos ajudaram. Nos contaram que uma guerra entre Templários e outro grupo está por vir, e, que se eles não ganhacem a família de todo e qualquer soldado seria exterminada pelo o fato do guarda "não" ter dado o seu melhor, e eu disse:
            —  Venham conosco. Nenhum de vocês será prejudicado por apenas seguirem ordens. E se isso não for verdade vocês morrem. Estão cientes disso?
            —  Sim. —  eles responderam em um unissono.
            —  E, agora Luigi... Formaremos um pequeno exército para nos garantirmos... Vamos retornar à Roma... Vamos nos preparar para o que virá. E vocês soldados... Preparem-se para forjarem armas... Irão lutar não por nós... Mas por suas famílias.
            —  Sim senhor! Que Deus nos de forças, Arcanjo Assassino!
            —  Ele nos dará!
            —  Vamos logo... O tempo corre contra nós... —  disse Luigi meio angustiado.
            —  Sim.

Lembrança Luigi 1-9 : Vou Criar do Futuro o meu Destino

         Fim de Janeiro de 1414


            A raiva havia me dominado , mais Pietro pediu para que eu lutasse apenas pela Paz não por vingança.Seria difícil me conter mais faria o possível.Virei as costas e parti , fui para o novo ateliê , chegando la comecei a pensar em tudo que havia acontecido nos últimos meses , precisava de um tempo só pra meditar. Peguei algumas coisas e parti...
            Viajei por horas sem parar até chegar ao um deserto perdido ali avistei uma cabana abandonada , lá me abriguei , a cabana tinha apenas uma mesinha velha , e algumas facas que também já estavam inutilizáveis praticamente. Peguei uma delas e comecei a afiar , tirei o cabo delas e afiei até sua ponta cortar um fio de cabelo... cortei a ponta do meu dedo e apertei para sangrar , e na parede escrevi : " Uns Nascem para lutar , outros lutam para viver, mas eu nasci para ambos...sou um Assassino" ; Essa frase me lembrava o velho que me crio e que me ensinou tudo que eu sabia.
            Peguei algumas latas jogadas fora da Cabana , que estavam vazias e coloquei organizadas em fileira em cima da mesinha e peguei cerca de 20 Metros de distância ,e com as facas comecei a treinar minha mira ,atacando elas e acertando de ponta nas latas , no começo as facas batiam de lado , mas durante todo o dia treinando consegui me aprimorar e acertar elas de ponta. Ao anoitecer me abriguei na cabana e comecei a meditar, ficaria ali por algum tempo até meu interior estar em paz.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Lembrança Pietro 1-9: Isso não se repetira !

        Janeiro de 1414:




            Sai do castelo e me encontrei com Samantha e Luigi, e lhes contei o que tinha acontecido... Percebi à raiva consumindo Luigi por inteiro e lhe disse:
            —  Não deixe à raiva te dominar... Lutamos por justiça e não por vingança...
            —  Essa é uma exceção...
            Ele virou as costas e não disse mais nada. Ficou somente eu e Samatha, que me disse a nova localização do atelie, num lugar bem mais discreto, mas... O que Luigi estava pensando em fazer?...
                                                                          ...
            Passou um tempo e escureceu... Vários guardas estavam nos procurado... Procurando os, ou melhor, o assassino do filho do rei. Já era quase 11 da noite e eu estava pensando na vida, em cima da torre da Igreja Santa Maria Maggiore olhando pra lua cheia daquela sexta-feira, quando Samantha chegou e sentou-se bem ao meu lado, e disse:
            —  Vai ficar sozinho aqui querido?
            —  Não... Você já é uma bela companhia.
            —  Obrigada. Mas qual o motivo de você ficar aqui, olhando pra cima?
            —  Samantha.... Eu fico aqui em cima, pelo que me lembro, desde pequeno... Olhando para o céu e para a lua, eu esqueço meus problemas e tudo de ruim que eu tenho... Fico imaginando como seria minha vida  sem esse Credo do qual eu quase não sei de nada... É como se eu estivesse na companhia de Deus.
            —  Entendo... Muito lindo isso... Mas você não vai passar a noite no atelie?... Já está tarde...
            —  Vou passar à noite aqui em cima mesmo... Gosto da vista e do lugar...
            —  Certo... Que você tenha paz então... Boa noite.
            —  Boa noite.
            Ela levantou-se e me deu um meio beijo nos lábios... Depois desceu da torre com a graça de um felino. Eu fiquei em outro mundo por causa disto... Mas deveria me concentrar nos Soreno...
                                                                            ...
          Acordei com uma dor horrível nas costas, mas tive que descer daquilo, discreto o suficiente para não ser visto, o que não foi fácil...
          Fui até o atelie de Michelangelo, e entrei pelos fundos para garantir... Não havia ninguém. Provavelmente eles saíram para alguma missão que não me contaram.
          Sai do atelie e fiquei andando por Roma... Mas reparei um numero anormal de guardas indo em uma direção... Segui eles discretamente e fui parar na praça Piazza del Campidoglio e me escondi à sombra de um a casa perto o suficiente para ouvir o Rei Soreno dizer:
            —  Venham guardas! Atraiam aquele demônio assassino pra cá! Me tragam o Arcanjo da Morte! O Arcanjo Assassino como ele mesmo disse... Agora, vou matar essa maldita vadia que também é assassina e mostrar para o Ferreira que não estou pra brincadeira — disse o Soreno tirando um punhal ameaçador, com o resto da sua família e os guardas o aplaudindo, quando Samantha disse:
            —  Me matem! Isso não acabará com os Assassinos! Os templários iram cair!
            —  É muito corajosa... Então irei entregar seus pedaços à ele! —  disse o Rei se preparando para cortar o pescoço dela.
            Ouvindo isso, saí das sombras e corri como um Guepardo no meio dos guardas. Quando estava perto o suficiente daquele palco, pisei com o pé direito em um caixote e o forcei para baixo fazendo eu dar um grande salto, e, no ar, eu liberei a lâmina do códex e disse:
            —  Isso não se repetirá! Não permitirei que outra pessoa que eu amo morra!
            Pousei como uma águia com a Lâmina no pescoço do rei... E lhe disse em voz alta:
            —  Victória à Assassine! Deus lhe dará vitória! Requiescat in pace! — dizendo isso, zumbi  veio rápido para me atacar com uma espada e, antes que ele conseguisse me acertar, eu ativei o mecanismo da pistola, o que fez abrir um buraco na testa do Zumbi, e, puxando a Samantha pelo braço e cortando a corda que estava amarrada em suas mãos eu corri pra longe dos guardas com ela e susurrei para mim mesmo:
            —  Tudo isso não deveria ser necessário... Mas para alcançar à paz é a unica maneira... Requiescat in Pace.
            Entrei em um meio beco para despistar os guardas, e subi em cima de uma capelinha e me escondi nas sombras da torre dela e perguntei à Samantha:
            —  Que bela corrida heim? Você está bem?
            Sem dizer nada ela me puxou e me beijou sem me deixar reação... Quando ele parou ele me abraçou e disse:
            —  Obrigada por salvar minha vida... Lhe devo isso eternamente. Espero que um dia eu possa retribuir...
            —  Só de você existir já é o suficiente... Além do mais você além de parceira de equipe é minha amiga... E eu nunca deixaria uma garota como você morrer... Nem se você me odiasse.
            —  Você é muito bajulador sabia?
            —  Bom... Se você quiser me beijar de novo acho que retribuiria...
            —  Você quem sabe... —  ela me puxou e e beijou de novo por uns 30 segundos e disse:
            —  Nosso relacionamento pode significar o fim de uma missão... Pode fazer ela falhar...
            —  Numa missão somos Assassinos... Mais nada...
            Ela só sorriu e encostou a cabeça no eu ombro... Logo depois eu me deitei e cochilei com ela ao meu lado... Dormi com um sorriso largo no rosto, claro...

Lembrança Pietro 1-8: Entrando no castelo e descobrindo à verdade

 Janeiro de 1414

            Sai do atelie para ir ao castelo e, para minha surpresa, nenhum guarda veio me atacar... Pelo contrário... Eles abriram passagem e me mostraram o caminho. Podia ser uma armadilha, então, fui pelas sombras.
            Cheguei no castelo pela sua lateral... Eu não podia entrar pela frente sem ser visto, pois, os Soreno deixaram uma comissão de guardas à minha espera... O jeito era escalar essa parede de pedra...
            Não foi fácil mas depois de uns 10 minutos eu consegui subir ela inteira e passar por uma abertura de uma grade estreita. Ouvi uns guardas torturando alguém... Era Luigi! Corri até uma porta que dava  para esse quarto onde ele estava, quando eu vi um arqueiro em cima dele, então pensei:
            — Vou testar esse novo brinquedo...
            Puxei uma espécie da alavanca pequena para trás e mirei, e, quando a soltei, essa arma meio que fez uma explosão na parte traseira e soltou uma fumaça pela frente e, com a pressão, meu braço deu um tranco para trás, e, eu nem percebi o guarda caindo bem à minha frente com um buraco em seu peito.
            Rapidamente escalei onde ele estava e fiquei alinhado com a porta, quando dois guardas saíram para ver o que tinha acontecido... No mesmo instante liberei a lâmina do códex dos dois braços e pulei em cima dos dois fincando a lâmina em suas nucas e murmurei para mim mesmo:
            —  Requiescat in Pace.
            Peguei as espadas dos dois e guardei uma no cinto, entrei e vi Luigi inconsciente e mais 17 guardas com lanças de tocaia, quando veio Matheus Soreno e outro membro da família desprezível dele, que me disse:
            — Pietro Ferreira da Firenze... É uma honra conhece-lo Assassino...
            — Perdoe-me por não poder dizer o mesmo...
            — Já basta Assassino... Sangue demais já foi derramado, não me obrigue a matar seus amigos...
            — Certo! Eu me rendo... Liberte-os e eu irei me entregar...
            — Náo ! Nao se renda! Deixe que nos levem! — disse Samantha chorando.
            — Tudo bem Samantha eu ficarei bem...
            — Permita me descordar. — disse um dos guarda me levando para fora.
            Eles me levaram para uma sala e me deixaram amarrado bem a frente de Mathues Soreno... Ficou somente eu e ele na sala, quando ele disse:
            — Agora meu caro... Você irá sofrer de verdade...
            — Faça como quiser maldito!
            — Vou começar pela mente... Você se lembra de Paola Caffuci certo?
            — Sim. Mas o que ela tem a ver?
            — Na verdade ela não mudou de cidade... Eu a matei porque o pai dela tinha dividas com o rei. Só entreguei ao pai dela os pedaços de seu corpo... Foi ótimo fazer isso! Você nunca entenderia! Arrancar a vida por prazer é ótimo!
            — Você é o próprio Lucífer! Se você matou você deve morrer!
            — Sim. E vou começar te matando por você ter matado. Mas vou tirar esse seu acessório fantástico primeiro.
            — Já é o fim... Então irei te ajudar... Deixe meu braço em linha reta e puxe essa alavanca para trás.
            — Se for um truque para sair essa sua faquinha escondida maldita eu te jogo para os crocodilos!
            — Então tome distância para se acegurar...
            Tomando distância ele puxou o mecanismo da pistola e, quando ele soltou, a pistola abriu um grande buraco em seu peito... Então ele caiu de joelhos ao meu lado e eu lhe disse:
            — Sim... Se você matou você tem que morrer... Mas para os monstros sujos, demônios e desgraçados como você, ela, a morte, só chegará mais rápido! Nós matamos por uma justa causa somos Assassinos... Sou Pietro Ferreira da Firenze e também sou um Assassino... Requiscat in Pace...
            Vendo que Mathues Soreno estava morto e eu estava amarrado, os guardas entraram em pânico, pensando que eu eu era o demônio... O que me deu uma oportunidade de fugir, mas, antes de sair, eu gritei à todos eles:
            — Me chamem de Arcanjo... O verdadeiro demônio é aqueles dos quais vocês recebem ordens... Trilhem seu próprio caminho sem ordens ou morrerão!
            Depois que sai não tirei mais a Paola Caffuci da cabeça...

Lembrança Luigi 1-8 : Esqueça o Passado o Futuro precisa de nós

Janeiro de 1414

Assim que levaram Pietro nos levaram também até um calabouço onde ouvi um dos guardas falarem :

- Mate-os...devagar faça eles sofrerem !

Apenas afirmando com a cabeça o guarda veio até minha direcção com um chicote , na ponta pequenas lâminas , ele prendeu Samantha e Michelangelo num canto , e me deixou no meio do calabouço preso somente a uma corrente , estava fraco mas não deixaria ele me matar tão facilmente .Quando ele foi me golpear me joguei para o lado desviando da chicotada , ele me grudou pelo pescoço , foi minha chance e golpeei ele com uma joelhada nas suas partes baixas , quando ele se ajoelhou , fui até seu ouvido e cochichei para ele ;

- A morte anda comigo , os injustos serão mortos pelos pobres oprimidos... Deus tenha piedade de você.

Fiz o sinal da Cruz nele e enforquei-o com o chicote , vi seus olhos derrubarem lágrimas de sangue , esse é o preço que se paga por andar sobre a escuridão dos injustos.Peguei as chaves em seu bolso e soltei-me e soltei Samantha e Michelangelo , saímos correndo de lá.
Encontrei-me com Pietro , me alegrava em ver que ele estava bem , abracei-lhe e disse ;

- Nenhum Soreno levará nós ao chão , nossa morte virá com o tempo e o destino, mas não será feita  por um Soreno...

Dei-lhe uma tapinha nas costas e lhe perguntei porque da sua cara de preocupado , após ele me contar tudo fiquei abismado e minha sede por matar o Sorenos só havia aumentado.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lembrança Luigi 1-7 : Podem me Matar mas a verdade será eterna

Janeiro de 1414
Peguei Samantha no colo, e fugi , sem pensar corri em direção ao ateliê do Michelangelo.Temendo a vida de Pietro , mas eu sabia que ele era bom o bastante para se livrar dos guardas... Entrei no ateliê e já deitei Samantha numa espécie de Sofá , e chamei por Michelangelo , ele veio até nós ;
- O que houve ? - perguntou ele assustado
- Ela foi atacada por um dos Sorenos e por um tal Zumbi das Torres.
- Venha rápido me ajude a pegar o equipamento para poder medicá-la
Após ele ter ajudado ela não tive como evitar o meu pedido:
- Michelangelo preciso de tua ajuda , esse tal Zumbi é composto por um tipo de tecido...
- Imagino qual tecido deve ser... É acho que sei uma arma que possa ajudar você - virou as costas para mim e foi até um armário onde pegou uma espada - Tome essa espada pode lhe ajudar contra esse tal Zumbi, a lâmina dela é feita de um dos mais puros ferros...
- Obrigado Michelangelo...
Fomos interrompidos pelos guardas de Soreno arrombando a porta, eram muito deles , eu podia lutar só que eles acabariam ferindo Samantha ou Michelangelo.
- Vamos rendam-se e ninguém saíra ferido.... - disse o "general" que estava a frente dos gurdas
A Raiva explodia dentro de mim mas achei melhor se render , eles nos amarraram e nos conduziram a um espécie de carroça , enquanto isso colocaram o Ateliê abaixo , pegaram todas armas que haviam lá.Nos levaram até um castelo , onde nos jogaram num porão , lá me amarram na parede e começaram a me torturar , e gritar :

- Vamos desista de sua missão...Você é apenas um ladrãozinho , nunca conseguirá derrubar os Sorenos - disse um dos guardas após me dar um soco no estômago
- Podem me matar , pois a verdade será escrita em sangue...Matarei um por um dos Sorenos , sem piedade , somente pela Paz e pela Justiça de Roma - Respondi a ele sentindo-me perder as forças de tanto sangrar
- HAHAHA ! Sonhe Moleque

Ele começou a me dar socos no peito ,os quais me fez desmaiar , eu podia estar quase morto mas Michelangelo e Samantha estavam bem pelo menos...Eles podiam me matar mas a verdade sempre existirá , a minha única chance de me salvar era contar com a sorte e com a esperança de que Pietro nos encontrasse.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lembraça Pietro 1-7: Cheio de raiva vou à guerra

Janeiro de 1414

    Sai da velha casa sem olhar pra trás, e logo quando sai vários guardas me cercaram, e veio um guarda na minha direção e me disse:
— Pietro Ferreira da Firenze... É um prazer velo pessoalmente. Sou Jacopo Soreno.
— Não posso lhe dizer o mesmo. É um desgosto ver um membro da raça Soreno...
— Maldito! Tenha honra ao expressar esse nome! Ele vale mil vezes mais que Auditore ou Ferreira!
— Você é só mais dos peões dos Templários amigo...
— Você não sabe de nada... Terei o maior prazer em te matar... E de pois, seu amigos claro... Como aquele maldito ladino e aquela vadiazinha...Qual o nome dela mesmo? Ah! Samantha! E que belo corpo... o Zumbi me disse que ela teria sido perfeita pra ser comida, e Matheus concordou claro... Mas seu amigo ladino atrapalhou... Ela é jovem e muito bonita, acho que aquela putinha me satisfazeria...
Sem expessar nada em costei minha mão
 em seu peito, liberando a lâmina do códex em seu coração... Cheguei com a boca próxima de sua orelha e disse em um tom de respeito:
— Aqueles que matam por diversão, ou fazem fámilias sofrem não merecem caminhar entre nós. Que Deus lhe perdoe, pois eu não posso fazer isso... Requiescat in pace...
Seu corpo caiu no chão e ao ver isso os guardas primeiro ficaram espantados e depois me atacaram. Varios guardas vieram de uma vez, mas, os 2 primeiros me atacaram com machados, em um ataque na vertical, fazendo um acertar o outro la barriga. Me manti na defenciva, me desviando dos ataques. Quando um guarda veio me atacar com uma lança, rodei meu corpo ao lado dela e finquei a lâmina do códex em seu peito, e empurei-o com o pé, pegeui sua lança, ergui ela na altura do meu pescoço e girei 360 graus rapidamente, cortando o pescoço de mais 5 guardas.
Eles eram muitos e eu já estava cansado, quando vi vários guardas armados com bestas se posicionando em cima das casas para atirarem, um homem me disse:

— É melhor correr garoto... E bem rápido...
Ouvindo isso corri entre a multidão de curiosos... Demorou um bom tempo, mas eu consegui despistar os guardas...
Entrei discretamente no atelie de de Michelangelo, e, pra minha surpresa estava tudo revirado e destruído... Com um bilhete na mesa:
" Isso de nos desafiar é inutil. Somos o maior poder de Roma Assassino, nos desafiar só causará mais mortes, incluindo a sua e de seus amigos. Venha até o Palacio, mas sem ninguém. Uma vida no lugar da outra, me de a sua que eu lhe dou a dos seus amigos.
Fámilia Soreno "
Com raiva após ler a carta, eu procurei no quarto de armas de Michelangelo alguma coisa que me ajudasse. E tudo que eu encontrei foi outro bilhete:
" Idiota! Acha que deixariamos alguma coisa que te ajudasse? Levamos tudo! Incluindo os códex, que são a chave para um mundo dominado. Venha até mim Assassino! Antes que Samantha, Luigi e seu Mecânico sofram mais... "
Gritei para mim mesmo:
— Isso significa Guerra!
Andei mais para trás e pisei numa base de madeira falsa. Tirei ela e encontrei uma arma que parecia ter cido acabada faz 5 minutos, e um saquinho com polvora e chumbo. Em baixo dela tinha outro bilhete que dizia como encaixa-lá e como usa-lá... Acabei de ganhar uma pistola de longo alcançe...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Lembrança Luigi 1-6 : o Zumbi de Roma

15 de Janeiro de 1414

Estava perambulando pela cidade com uma grade jaqueta, agora que tinha me empunhado da arma do códex, tinha certeza que agora seria mais fácil colocar essa cidade no eixo.Os tempos de comando dos Sorenos estavam para acabar...Mas antes eu e meus parceiros de irmandade Samantha e Pietro teríamos que encontrar alguns das bases de Roma. As bases são alguns dos criminosos mais perigosos do País, eles eram como guardas de fortalezas que ninguém nunca soube o que guardará lá dentro. Mas descobrir onde estavam essas fortalezas era quase que desvendar o "Código da Vinci".
Acabar com os guardas não estava ajudando em nada, a cada guarda que eu matava, colocavam outros três no seu lugar, mas numa das minhas caminhadas pela feira, esbarrei em um homem, robusto, baixo, aparentemente tinha uns 40 anos... Ele olhou para mim e disse :
            — Soube que você está atrás dos guardas das fortalezas certo? - ele me perguntou com um olhar frio.
            — Sim! Você sabe onde posso encontrar algum? - perguntei-lhe de cabeça baixa
            — Sim! Em uma torre a norte daqui, no meio do campo de criação de Ovelhas....
            — É meio longe daqui não acha?
            — Claro...Você achou que eles iriam colocar as fortalezas aqui em Roma? - após uma pausa pôs se a rir.
            — É faz sentido...Mas em troca do que você me dá essa informação ?
            — De Nada, só que como você quero esse lugar limpo, fora de controle dos Sorenos - Disse ele , após saiu apenas sorrindo de cabeça baixa e se perdeu na multidão.
            Agora eu já sabia , precisava viajar até os campos de criação de ovelha, me pus em questão se deveria ir só... Mas decidi precisava achar esse primeiro "guarda" com ele em mãos poderíamos fazê-lo entregar o locas das outras fortalezas.
            Peguei um cavalo no estábulo que ficava na saída da cidade, e embarquei na minha viagem até o campo , seria umas hora de viagem até lá , estava centrado na minha missão... Após correr muito com o cavalo , avistei de longe uma imensa torre , só poderia ser lá uma das fortalezas , ao me aproximar desci do cavalo e adentrei a torre , era escura , tinha um visual sombrio , gritos ecoavam pela torre ... Até que olhei para cima e vim um homem descendo através de uma corda até mim , aparência de um homem já de idade , com seus 52 anos aproximadamente , barba sem fazer e já com cabelos grisalhos ... Ele olhou para mim ,tirando sua espada e disse :
            — Ninguém adentra minha torre e sai vivo .... Você não terá esse privilégio Garoto.
            Após acabar sua frase , já lançou-se contra mim com sua espada , que passou raspando por minhas costas , comprimi meu punho , revelando minha arma do codéx , assim desferindo-lhe um golpe , o qual ele desviou de maneira impressionaste , mas quando voltei a golpeá-lo novamente , percebi que sua pele não sangrava apenas marcava-lhe , impressionado não tive como evitar minhas palavras ;
            — Como isso é possível ?!
            — Sou conhecido como ,Zumbi não é por acaso....Zumbi da Torre ! - me respondeu seguindo de gargalhadas
            Ele podia falar o que quisesse pois não me assustava , ali travamos uma luta , no qual ele demonstrou forte habilidades com a espada , conseguindo me deixar quase que encurralado várias vezes , mas não podia matá-lo , mas como iria feri-lo , não tive outra escolha a não ser levá-lo em golpes de mão , comecei golpeá-lo com socos em sua cabeça , até que consegui levá-lo à chão , meu corpo havia ficado com vários cortes da espada dele , mas nada que o tempo não cure...Amarrei-o e coloquei em cima do cavalo e parti de volta para Roma. Ao chegar de volta levei o tal Zumbi até uma pequena casa abandonada numa área pobre de Roma, estava consideravelmente ferido mais aguentaria ficar à espera de Samantha e Pietro.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Lembrança Pietro 1-6: De Roupas Novas e achando um velho

Janeiro de 1414:
            
            Era uma manhã clara, e, após eu tomar um café no ateliê da Michelangelo eu ia me encontrar com Luigi para fazer um plano para atacar os Soreno, quando Michelangelo disse:
            — Espere garoto! Tenho algo pra você...
            Esperei-o por uns 2 minutos e ele voltou com um tipo de roupa nas mãos:
            — São três... Uma para cada um da irmandade... Elas pertenceram à seu pai e os outros Assassinos. Leve-as à seus amigos, para evitar que a arma do códex seja vista. Ela tem uma capa com o símbolo dos Assassinos... E um gorro para ninguém lhe ver...
            — Grazie, amigo.
            Peguei as roupas e fui atrás dos dois... E de repente me veio à imagem de uma garota que eu gostava... Mas só por um momento, e, eu tinha de esquece - lá, pois ela havia mudado de cidade.
            Até que avistei dois guardas com espadas ensanguentadas... Puxei o capuz e me aproximei-me e ouvi-os dizerem:
            — Fizemos bem em matar o cara e sua família... Quem não paga impostos tem de paga-los com a própria vida.
            — E aquela garotinha? – disse outro guarda.
            — Hum... Ela é só uma criança, mas não vale nada...
            O guarda deu meia volta e entrou em uma casa simples porém velha... Ouvi os gritos de uma criança... E o guarda saiu da casa sorrindo e dizendo:
            — Serviço feito! Aprenda comigo...
            Cheguei perto da casa e logo na entrada uma família havia sido completamente aniquilada. Cheguei perto de cada um e fiz o sinal da cruz
:
            — Deus lhes dará felicidade... Requiescat in pace
            Sai da casa e vi os guardas gargalhando... Corri como um felino atrás de um pássaro e pulei no pescoço dos dois com a lamina do códex e lhes disse
:
            — Aqueles que trazerem dor a inocentes ou matar algum inocente, será morto como um inseto! Requiescat in pace!
            Desapareci entre a multidão.
            Estava andando e vi Luigi entrar em uma casa com um corpo... Entrei nela também e perguntei
:
            — Quem é esse homem?
            — Um guarda... Que aparentemente não se fere...
            Passei a mão na pele do homem e disse a Luigi
:
            — Ele não se fere, pois esta coberto por algum tipo de tecido...
            — O que?
            Quando eu ia responder Samantha entrou sangrando e eu disse
            — O que aconteceu? Quem fez isso com você?
            Com uma cara de espanto ela respondeu:
            — E-Esse homem que esta ai com vocês, junto com o Mathues Soreno.
            Sem saber o que dizer respondi:
            — O que?
            — Esse homem... É um assassino de dinheiro, e também um estrupador de mulheres...
            — Como você sabe disso?
            — Eles me pegaram de manhã e me deixaram presa na torre que Luigi atacou e lutou com ele. Lá tinha mulheres até mutiladas, e elas me contaram isso.
            — E qual à razão disso?
            — Mostrar para os homens o que acontece com suas mulheres se eles não pagarem os impostos...
            Me virei para dar uma surra no tal zumbi, mas ele havia fugido como uma barata. Olhei pela janela e havia guardas chegando para nos matar... O maldito zumbi tinha alertado eles... Então eu disse à Luigi:
            — Leve Samantha para um local seguro, o atelie de Michelangelo é um bom local... Saia pelos fundos e discretamente.
            — Mas e você?! — disseram os dois juntos.
            — Vou intercepta-los e depois ir atrás desse maldito zumbi e desse Matheus Lorenzo...Agora, vão!
            Quando eu ia sair Samantha disse:
            — Pietro... Por favor... Regresse à nós com vida, ou eu jamais me perdoarei... Bona Fortuna...
            Sem dizer mais nada eu sorri, apenas dando um breve sorriso à ela...