quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Lembrança Pietro 2-8: Uma líder Assassina

Março de 1417

            Fiquei a espreita em uma moita para ver se os guardas iam fazer alguma coisa. Em poucos minutos eles entraram na cidade e um tempo depois Luigi entrou também. Fiquei pensando no que ia fazer quando vi uma figura numa capa branca delicadamente escondida em cima de uma árvore. Seu corpo não era nem um pouco masculino e em sua capa havia um sinto que... Possuía o símbolo dos Assassinos! Na hora em que ela desceu da árvore e correu para cidade como um lince, eu me esqueci de Luigi e comecei a segui-la.
            Ela era rápida... Eu já estava cansado e mal pude acompanha-la e ela estava se distanciando muito rápido. Eu já estava quase desistindo quando ela parou, desceu das casas olhou para os lados e escalou a Chiesa di San Domenico, como um macaco subindo em uma mesa. Ela ficou espiando lá de do telhado da Igreja. Era uma igreja feita em tijolos de barro, era grande e não era tão fácil de ser escalada, mas ela possuía alguns buracos para a entrada de luz o que servia de apoio. Depois de um cinco minutos eu terminei de subir e nem fui de encontro com ela... Apenas deitei e comei a respirar mais rápido... Meus pés ficaram soltos no ar... Nem me liguei que poderia passar algum guarda. Ouvi galopes e fui puxado como um saco para trás.
            — Pietro Ferreira di Firenze... Eu pensava que você fosse mais cuidadoso... E um bom Assassino. — disse uma voz doce bem feminina, e, eu, ainda cansado, e de olhos fechados, eu disse:
            — Samantha... É você? — no mesmo instante levei um tapa no rosto que ardeu como pimenta nos olhos.
            — Acorda Pietro! Isso não é hora para viajar! — na hora, eu abri os olhos e coloquei a mão sobre o rosto, que estava queimando de dor... Olhei para o lado e vi a tal mulher da qual eu perseguia... E... Nossa... Como era bonita... Era uma Ruiva... Olhos verdes e uma pele nem tão branca, nem tão escura. Tinha um nariz que me lembrava o de Samantha... Ela era muito linda, quase como um anjo...
            — Isso foi um tapa ou uma chicotada? Deus... Está ardendo muito...
            — Tcs... Você ficou um tempão ai deitado... Por que estava me seguindo?
            — Por que você acha? Ver uma Assassina linda... quer dizer... ver uma Assassina correndo por cima de casas sozinha, com aparentemente a mesma roupa que a minha, você acha que eu ia simplesmente ficar olhando? Mas... E aí... O que fazes bela Assassina? E como você me conhece?
            — Você... Sabe onde seu amigo está? O Luigi? E outra... Você é um dos mais experientes Assassinos da Itália segundo o Credo... Mas eu discordo dele... Por isso que e sei quem você é.
            — Eu perdi o Luigi de vista quando te vi e... Você disse que discorda do Credo?
            — Não seu idiota eu discordo que você é experiente... O Credo é o que nos move, creio firmemente nele. E Luigi está vindo bem ali. — a carroça de Luigi estava se aproximando cercada de guardas. Aí ela disse:
            — São apenas uns 6 guardas cercando a carroça mais 4 na entrada da Igreja... Prove para mim que que você é forte... E aproposito... Chamo-me Luciana Minatti. — pulei em um SALTO DE FÉ e disse:
            — Prazer em conhecê-la.
            Pulei em um monte de feno que estava junto de uns cavalos provavelmente dos guardas. Eu simplesmente sai do feno e fui nos primeiros guardas da entrada da Igreja, nocauteei os quatro apenas em socos bem localizados... Os outros seis vieram pra cima, e, na hora que eu fui atacar, eu me abaixei, e dei uma rasteira nele, e que o fez cair de cabeça e desmaiar, dois guardas me reconheceram e recuaram devagar... Derrubei mais um e então vi Luciana pular com a lâmina oculta liberada em direção ao ultimo guarda, entrei na frente e defendi com a braçadeira de metal e, antes que o guarda que eu salvei corresse, acertei nele um soco na jugular que o fez desmaiar.
            — Posso saber por que não os matou? — disse Luciana com um tom de raiva.
            — Simplesmente porque não se mata ninguém... Em frente de uma igreja. — ela ficou em silêncio e Luigi disse.
            — Que demora Pietro... Você fica aí correndo atrás de mulheres pelos telhados e eu é que me lasco?
            — Relaxa Luigi... Você está vivo, vamos sair daqui e ir para o sul logo.
            — Não sem antes recuperar a outra carroça — disse Luciana.
            — E como vamos fazer isso em três pessoas heim? —  Mal Luigi acabou de falar, e surgiram mais de 20 Assassinos a nossa volta, ambos sujos de sangue. Luciana continuou:
            — Vamos pegar a outra... Está no centro, os templários disseram que estaria lá. Pietro você comanda. — disse ela, em um tom que considerei apaixonante.
            — Certo Assassinos! Sigam-me!

[...]

            Nós fomos ao sul da cidade, e, lá estava a carroça... Cercada de guardas:
            — Será fácil ir lá e matar todos. — disse Luciana, já querendo descer do telhado e dizimar todos lá, mas, eu a impedi, esticando o braço:
            — Não... É melhor fazer isso: Assassinos... vocês se lembram da "Chuva-de-Flechas" certo? Então ao meu sinal vocês a fazer. — Acabei de falar e pulei num Salto de Fé num monte de folhas secas ao lado. Fui em direção aos guardas, que apenas gritaram:
            — Matem o Assassino!
            Ergui a mão esquerda, formado um "L" com o braço, e em seguida, fechei a mão, fiquei parado, e no mesmo instante, uma verdadeira carnificina de "Chuva-de-Flechas" lançadas por Bestas de madeira feitas por Michelangelo mataram todos os guardas. Olhei para trás Subi na carroça e gritei aos Assassinos:
            — Sigam-me! Temos pouco tempo para chegar com essas duas carroças ao sul da Itália! Partiremos dessa cidade... Agora!