Janeiro de 1414:
Sai do castelo e me encontrei com Samantha e Luigi, e lhes contei o que tinha acontecido... Percebi à raiva consumindo Luigi por inteiro e lhe disse:
— Não deixe à raiva te dominar... Lutamos por justiça e não por vingança...
— Essa é uma exceção...
Ele virou as costas e não disse mais nada. Ficou somente eu e Samatha, que me disse a nova localização do atelie, num lugar bem mais discreto, mas... O que Luigi estava pensando em fazer?...
...
Passou um tempo e escureceu... Vários guardas estavam nos procurado... Procurando os, ou melhor, o assassino do filho do rei. Já era quase 11 da noite e eu estava pensando na vida, em cima da torre da Igreja Santa Maria Maggiore olhando pra lua cheia daquela sexta-feira, quando Samantha chegou e sentou-se bem ao meu lado, e disse:
— Vai ficar sozinho aqui querido?
— Não... Você já é uma bela companhia.
— Obrigada. Mas qual o motivo de você ficar aqui, olhando pra cima?
— Samantha.... Eu fico aqui em cima, pelo que me lembro, desde pequeno... Olhando para o céu e para a lua, eu esqueço meus problemas e tudo de ruim que eu tenho... Fico imaginando como seria minha vida sem esse Credo do qual eu quase não sei de nada... É como se eu estivesse na companhia de Deus.
— Entendo... Muito lindo isso... Mas você não vai passar a noite no atelie?... Já está tarde...
— Vou passar à noite aqui em cima mesmo... Gosto da vista e do lugar...
— Certo... Que você tenha paz então... Boa noite.
— Boa noite.
Ela levantou-se e me deu um meio beijo nos lábios... Depois desceu da torre com a graça de um felino. Eu fiquei em outro mundo por causa disto... Mas deveria me concentrar nos Soreno...
...
Acordei com uma dor horrível nas costas, mas tive que descer daquilo, discreto o suficiente para não ser visto, o que não foi fácil...
Fui até o atelie de Michelangelo, e entrei pelos fundos para garantir... Não havia ninguém. Provavelmente eles saíram para alguma missão que não me contaram.
Sai do atelie e fiquei andando por Roma... Mas reparei um numero anormal de guardas indo em uma direção... Segui eles discretamente e fui parar na praça Piazza del Campidoglio e me escondi à sombra de um a casa perto o suficiente para ouvir o Rei Soreno dizer:
— Venham guardas! Atraiam aquele demônio assassino pra cá! Me tragam o Arcanjo da Morte! O Arcanjo Assassino como ele mesmo disse... Agora, vou matar essa maldita vadia que também é assassina e mostrar para o Ferreira que não estou pra brincadeira — disse o Soreno tirando um punhal ameaçador, com o resto da sua família e os guardas o aplaudindo, quando Samantha disse:
— Me matem! Isso não acabará com os Assassinos! Os templários iram cair!
— É muito corajosa... Então irei entregar seus pedaços à ele! — disse o Rei se preparando para cortar o pescoço dela.
Ouvindo isso, saí das sombras e corri como um Guepardo no meio dos guardas. Quando estava perto o suficiente daquele palco, pisei com o pé direito em um caixote e o forcei para baixo fazendo eu dar um grande salto, e, no ar, eu liberei a lâmina do códex e disse:
— Isso não se repetirá! Não permitirei que outra pessoa que eu amo morra!
Pousei como uma águia com a Lâmina no pescoço do rei... E lhe disse em voz alta:
— Victória à Assassine! Deus lhe dará vitória! Requiescat in pace! — dizendo isso, zumbi veio rápido para me atacar com uma espada e, antes que ele conseguisse me acertar, eu ativei o mecanismo da pistola, o que fez abrir um buraco na testa do Zumbi, e, puxando a Samantha pelo braço e cortando a corda que estava amarrada em suas mãos eu corri pra longe dos guardas com ela e susurrei para mim mesmo:
— Tudo isso não deveria ser necessário... Mas para alcançar à paz é a unica maneira... Requiescat in Pace.
Entrei em um meio beco para despistar os guardas, e subi em cima de uma capelinha e me escondi nas sombras da torre dela e perguntei à Samantha:
— Que bela corrida heim? Você está bem?
Sem dizer nada ela me puxou e me beijou sem me deixar reação... Quando ele parou ele me abraçou e disse:
— Obrigada por salvar minha vida... Lhe devo isso eternamente. Espero que um dia eu possa retribuir...
— Só de você existir já é o suficiente... Além do mais você além de parceira de equipe é minha amiga... E eu nunca deixaria uma garota como você morrer... Nem se você me odiasse.
— Você é muito bajulador sabia?
— Bom... Se você quiser me beijar de novo acho que retribuiria...
— Você quem sabe... — ela me puxou e e beijou de novo por uns 30 segundos e disse:
— Nosso relacionamento pode significar o fim de uma missão... Pode fazer ela falhar...
— Numa missão somos Assassinos... Mais nada...
Ela só sorriu e encostou a cabeça no eu ombro... Logo depois eu me deitei e cochilei com ela ao meu lado... Dormi com um sorriso largo no rosto, claro...
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