Fevereiro de 1414
Eramos muitos, então nos dividimos para chegar à Roma sem chamar atenção. Formamos grupos de famílias, visitantes, turistas e amigos para disfarçar. Quando cheguei na entrada, deixei os soldados por conta de Luigi, que me disse que lhes ensinaria arremeçar facas com precisão, e eu nem sabia que ele podia fazer isso, pensei que o quase incidente em Fiumicino fosse mera coencidência...
Fui ao atelie falar para Michelangelo fazer mais armas com ajuda dos saldados, mas, quando entrei, parecia que não havia ninguém e fui ver nos quartos. Fui ao primeiro e a porta estava trancada, e, por extinto abri a porta com a lâmina do códex, e me deparei com Samantha dormindo com uma camisola transparente, e, sem nada por baixo. Na hora eu travei e fiquei olhando em tranze... E relamente... Minha intenção foi ir lá e beija-la inteira, mas, na hora, Michelangelo me puxou para trás e, fechando a porta me disse:
— Não sabia que você era tão safado assim... Deixe-a dormir, Pietro. E, parece que tem uma adaga um pouco abaixo de sua cintura...
Fiquei meio sem graça mais disse:
— Não vim aqui para isso Michelangelo... Tenho que me focar na missão. Preciso que você e uns soldados dos Soreno que eu trouse fizessem mais armas das que você me deu... Pretendemos formar um exército.
— Soldados traidores do Soreno? Hum... Podemos tentar... Mas tem muitos soldados aqui agora... Devemos cuidar deles. Vou preparando o que posso... Enquanto você descança... Até você precisa disso...
— Claro. Obrigado Michel. Vou tomar um banho e dormir primeiro... Antes de tudo.
— Vá. Me encontre nos fundos da atelie em 30 minutos.
— Certo.
Entrei no banheiro, tirei a armadura e todo o resto e deixei-os separados em um canto. Entrei na banheira e nela mesma dormi...
Estava na hora marcada com Michelangelo, o esperando, mais cansado do que eu ja estava... O bom é que eu estava limpo. Deitei à sombra de uma árvore pra descansar pela primeira vez... E sonhei com o que tudo o que estava acontencendo...
Depois de uns 45 minutos Michelangelo chegou e disse:
— Espero que você tenha descansado... Pois agora você vai aprender à correr...
— Você quer me ensinar à fugir?
— Não eu... Pietro... Quero lhe apresentar uma amiga... Catarina d'Arruda
— É um prazer conhece-lo jovem Assassino.
— Lhe-digo o mesmo Catarina... Agora, o que vai me ensinar?
— Vamos apostar uma corrida pelos telhados.
— Corrida? Até onde?
— Até o Coliseu.
— Ficou louca? Fica a 4 kilometros daqui!
— Isso é fugir... E vamos correndo! Vai!
Sem dizer mais nada ela subiu no telhado com se sobe dois degraus, e, correu, chamando a atenção dos guardas, mas os dispistando entre uma casa e outra... E conforme corria e chegava perto de um arqueiro, ela o derrubava da casa tão facilmente que não perdia o ritimo... O jeito era eu a acompanhar...
Flechas voavam loucamente entre nós... Estavamos chegando ao coliseu e tinhamos que passar pelo rio Tibre pra chegar nele quando Catarina disse:
— Quer fugir? Então pule no rio!
De cima de uma casa alta, de uns 5 metros, ela pulou como se pula um degrau, e, eu a segui, mas como eu estava somente com a roupa e a capa, não pesou muito quando na água e e escondi com ela embaixo de uma ponte:
— Pietro... Eu lhe disse que era uma corrida... Não falei pra você me seguir...
— A idéia era chegar rápido no coliseu e não chamar atenção dos guardas. — eu respondi a ela, tossindo e respirando sem folego algum...
— É Pietro... Você tem muito o que aprender. Agora, vamos, o Coliseu nos espera.
Chegamos ao coliseu e ela apenas disse:
— Você tem 450 segundos para ir ao topo e descer... Começado agora!
Subi e desci o mais rápido que pude... Num tempo de 540 segundos. Subi e desci mais 3 vezes e o tempo sempre era maior. a quinta vez quando subi, pingando de suor, eu vi uma carroça de feno e, sem pensar duas vezes, pulei lá de cima e aterrissei nela suavemente... Sem mau conseguir me mecher, e, com uma grade vontade de matar Catarina, com um sorriso ela me disse:
— 398 segundos... Parece que você percebeu como encurtar seu tempo... Para despistar estes guardas malditos...
Sem folego algum, eu não respondi nada... E foi assim o resto do dia treinando...
Voltei ao atelie a noite, tomei um banho e dormi cheio de dores musculares, fui massageado por Samantha e mal percebi...
Acordei com Luigi me jogando da cama:
— Acorda, Pietro! Temos que treinar aqueles caras que mal sabem lutar... Precisamos fazer isso o mais rapido possível...
— Temos tempo... Mas precisamos testar a lealdade deles...
— E como você pretende fazer isso, caro amigo?
— Você verá meu amigo... Você verá...
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