terça-feira, 11 de outubro de 2011

Capítulo 2: Lembrança Pietro 2-1: Onde ele está?

       Fim Janeiro de 1414

            Após eu acordar depois de dormir na igreja com Samantha, eu decidi procurar por Luigi, do qual eu não via faz 3 dias. Fui ao ateliê de MIchelangelo e antes que eu pudesse lhe dizer alguma coisa ele me disse:
            —  Bom Giorno senhor paquerador... Tenho algo pra você.
            —  Como você sabe que eu... — antes de eu terminar ele falou:
            —  Preciso de sua lâmina do códex agora... Tenho 4 grandes presentes de seu novo namoro pra você e sua "equipe"... Me de as duas armas do códex e me espere aqui.
            Não falei nada... Apenas o aguardei... Ele voltou com as Lâminas e duas coisas nas mãos:
            —  Aqui está... Presta atenção agora. Eu instalei uma Lâmina que tem veneno... Para utiliza-lá você deve flexionar o pulso pra direita e ela sairá, mas, se você estiver com a outra lâmina em uso, ela não irá sair... Você pode comprar mais veneno com qualquer médico, pois, uma dose grande de remédios pode matar. Eu também, com a força de uns garotos de minha confiança, forjamos uma ombreira para você. Ela se estende até o coração, e cobre os dois pulmões. Também fiz-lhe uma chapa de um metal muito reforçado para o seu antebraço... Vai lhe servir para se defender dos ataques dos guardas... Ela segura até mesmo uma marreta ou uma espada com o melhor fio de corte. E leve também está espada negra... É feita com um material leve, feito com fios, que batizei de fibra de carbono... Mas cuidado! O fio de corte dela partiria em 2 essa sua chapa...
            —  Como posso lhe agradecer velho amigo?
            —  Apenas traga Luigi de volta... Samantha não o encontrou...
            —  Apenas espere e ele estará aqui novamente.
            —  Certo... Boa fortuna.
            —  Grazie
            Sai do atêlie e coloquei o capuz. Logo avistei 2 guardas espancando um mendigo dizendo:
            —  O ultimo Soreno triunfará! Pague o que deve e nós o deixaremos viver...
            Antes que eles chutassem-no novamente eu liberei a lâmina de veneno em um dos guardas. O outro sacou a espada, e eu logo saquei a minha. Ele fez a espada se mover horizontalmente, e eu fiz o mesmo, só que inclinei minha nova espada pra baixo... Ela era levíssima e, quando elas se tocarão, a minha cortou a dele em duas e ainda penetrou em sua armadura cortando-lhe a barriga, o que fez ele ficar de joelhos segurando-a para evitar que sangre mais... Então eu o segurei no ombro e lhe disse:
            —  Me diga o que Teobaldo Soreno planeja e eu o deixarei vivo para voltar à sua família.
            —  O que adiantaria? Eu seria enforcado e ele mataria meus filhos...
            —  Não permitirei isso... Apenas me diga.
            —  Certo... Ele planeja sair de Roma e se forlecer com o exército de Florí... Não sei com quem ele vai se encontrar mas ele parte amanhã cedo...
            —  Perfeito... Assim tenho tempo de me fortalecer.
            —  Ele vai deixar todos os seus homens na cidade, Assassino... Eles irão te rejeitar e te matar...
            —  Se todos os soldados daqui irão se curvar à vontade dele, todos os soldados irão morrer.
            —  Você não pode derrotar 1500 homens...
            —  Não sozinho... Agora, volte em paz à sua família... A conversa que tivemos nunca existiu.
            —  Que Deus esteja ao seu lado, Assassino! Bona fortuna!
            —  Grazie, amigo.

            Eu tinha uma idéia de onde Luigi estava... Ele provavelmente saiu da cidade e foi esfriar a cabeça... Ele provavelmente estaria em Fiumicino, vendo o mar.
            Estava prestes a sair de Roma quando Samantha me surpreendeu com um beijo:
            —  Pietro... Soube algo de Luigi? Ele sumiu... Não o encontrei em lugar nenhum.
            —  Talvez ele esteja em Fiumicino... É o unico lugar que ele me disse ser bonito o bastante para esquecer seu problemas.
            —  Você vai sozinho?
            —  Sim. Aguarde aqui Samantha... Logo a cidade estará tomada de guardas. Evite sair do Atelie. —  beijei-a e disse:
            —  Proteja Michelangelo. Provavelmente estão procurando ele. Bonna fortuna.
            —  Bonna fortuna, Pietro.
           
            Sai da cidade à cavalo e, em menos de 7 horas, cheguei à Fiumicino e, pra minha sorte dois aldeões me disseram ter visto um homem de branco com uma capa em uma cabana. A cidade era bonita e simples... Campos e mais campos. Era meio deserta mais era bonita.
            Encontrei com Pietro meio que meditando... Então eu fingi ser um guarda para assustalo e disse:
            —  Assassino! Você está preso e condenado à forca!
            No mesmo instante ele arremeçou uma faca com a precisão de uma águia, e, se não fosse pelo protetor peitoral eu estaria morto:
            —  Ei... Vai com calma Luigi! Quase que me manda de encontro com os Soreno. Ha-ha-ha-ha.
            —  Pietro?... Seu idiota! Pra que isso?! Quase te matei sua anta! —  ele baixou o tom de voz  — O que faz aqui?
            —  Vim te buscar. Estão todos preocupados... Todos os 3, claro...
            —  Vamos então... Quero te mostrar como eu evolui... Tem uns guardas dos Soreno aqui sabia? Nos damos conta de 50?
            —  O que eles fizeram exatamente para nós os matarmos?
            —  Bom... Eles estão nos procurando. Precisamos nos defender... E, além disso eles parecem estar fazendo mal ao pessoal daqui, além de estarem roubando eles.
            Eu o olhei com um sorriso sarcastico:
            —  Falou o garoto que nunca roubou nada.
            —  Eu só pegava dos ricos!
            —  Ta, ta... Que seja. Vamos nessa.
            Fomos até os guardas, mas eles não fizeram nada... Pior ainda... Eles por incrível que pareça nos ajudaram. Nos contaram que uma guerra entre Templários e outro grupo está por vir, e, que se eles não ganhacem a família de todo e qualquer soldado seria exterminada pelo o fato do guarda "não" ter dado o seu melhor, e eu disse:
            —  Venham conosco. Nenhum de vocês será prejudicado por apenas seguirem ordens. E se isso não for verdade vocês morrem. Estão cientes disso?
            —  Sim. —  eles responderam em um unissono.
            —  E, agora Luigi... Formaremos um pequeno exército para nos garantirmos... Vamos retornar à Roma... Vamos nos preparar para o que virá. E vocês soldados... Preparem-se para forjarem armas... Irão lutar não por nós... Mas por suas famílias.
            —  Sim senhor! Que Deus nos de forças, Arcanjo Assassino!
            —  Ele nos dará!
            —  Vamos logo... O tempo corre contra nós... —  disse Luigi meio angustiado.
            —  Sim.

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