domingo, 23 de outubro de 2011

Lembrança Pietro 2-3: Vocês são leais: Bem-vindos a Irmandade dos Assassinos

            Fevereiro de 1414

            —  Bom Luigi... Agora vou entregar falsas informações à eles... Se são leais não vão espalhar nada...
            —  Que informações?
            —  Um ataque surpresa a Florí... Vou dar informações a todos eles... Se forem leais acordaremos amanhã e eles ainda estarão aqui...
            — Bem pensado... Mas eles podem muito bem fingir.
            —  Pode até ser, mas, eles parecem ser de boa fé... Creio que a maioria não nos trairia.
            —  Será mesmo, Pietro...
            —  Só temos um jeito de descobrir...
[...]

            Na tarde do dia seguinte fomos até os soldados informados e, aparentemente mais da metade havia sumido:
            —  Jovem Pietro... Lamentemos lhes informar que muitos soldados nos traíram... Eles levaram as informações a Florí... Não conseguimos impedi-los...
            —  E como é seu nome soldado?
            —  Ugo Gonzolle.
            —  Sabe de mais alguma coisa, Ugo?
            —  Não senhore... Mas alguns soldados escutaram sons, que pareciam ser de muitos cavalos vindo do horizonte.
            Franzi a testa e olhei para Luigi:
            —  Será que...
            —  Eles vão nos atacar Pietro!
            —  Droga! Soldados! Fechem todos os portões... Deixem somente o da zona norte aberto... E espalhem informações a todos sobre isso... Eles vão matar todos...
            —  Não Pietro... — discordou Luigi — Teremos que fugir... Eles só querem a cidade...
            —  Certo, então... Todos saiam da cidade junto a Micehlangelo... Ele saberá aonde ir...
            —  E você Pietro... Aonde vai? Em breve as ruas estarão cheias de guardas...
            —  Isso é uma teoria... Talvez não aconteça. E eu vou atrás de Samatha... Ela não sabe nem de nosso plano.
            —  Certo, Pietro... Bonna Fortuna.
            —  Igualmente velho amigo...

[...]

            Fui por cima dos telhados naquela tarde nublada... Encontrei Samantha em cima da Parrocchia Ns. Guadalupe com as mãos  na cabeça:
            —  Samantha... Precisamos conversar...
            —  Não... Pietro por favor... Saia agora de Roma!
            —  Por que? Você já sabe de tudo?
            —  Eu não fui bem sincera com vocês dois... Quem vai atacar essa cidade são os Cafucci... Minha família Templária...
            Não tive reação alguma... Somente a deixei falar:
            —  Eles me querem de volta porque eu fugi... Nunca pensei que me encontrariam aqui... Não me conte onde vai... Eles vão querer informações. Deixei tudo dos Assassinso com Michelangelo... Menos a capa...
            Chorando ela continuou:
            —  Espero que um dia possa me perdoar... Eu não queria isso... Não quero a causa Templária. Não quero... —  eu a interrompi com um beijo e lhe disse:
            —  Não precisa dela... Mas, por hora, é melhor você ficar com eles... Tenho planos em mente, e, ao menos, sei que tenho uma aliada forte como espiã... Fique com a capa... Ela representa nosso vinculo...
            Chorando e soluçando ela continuou:
            —  Espero que um dia possamos nos rever... Se eu ao menos soubesse que eles estavam em Florí...
            —  Vamos nos rever um dia... Te dou minha palavra...
            Apenas com um sorriso a deixei e, fui me juntar aos outros...

[...]

            Vi todos eles saindo as pressas quando Luigi me chamou:
            —  Estávamos certos! Eles estão atacando!
            —  Sim... Era o que eu temia...
            —  Encontrou Samantha?
            Olhado para baixo respondi:
            —  Depois eu lhe explico tudo... Mas... E agora? Onde Michelangelo vai nos levar?
            —  Em um tio seu... Não sem quem é...
            —  Tio meu?
            —  É. Não pergunte... Agora vamos!
           
[...]

            Viajamos por 2 semanas à cavalo e a pé... Até chegarmos a uma cidade na zona leste da Itália, numa cidade longe do alcance dos Cafucci ou de qualquer outro Templário que nos conhecesse... Essa era a cidade de L'Aquila, dominada por um cara que disseram ser meu tio:
            —  Chegamos meus amigos. — disse Michelangelo.
            —  É... Finalmente. Mas você conhece esse cara? — perguntou Luigi.
            —  Sim... Como um irmão. Ele é um Assassino. Vamos conversar e explicar tudo depois.
            Andamos pela cidade até o castelo do tal homem... Mas cheios de olhares ruins, mas, chegamos ao castelo sem problemas... Com esse meu tio na entrada... Que disse:
            —  A quanto tempo Michelangelo... Realmente muito anos... Como vai essa vida?
            —  Cheia de altos e baixos amigo, José Ferreira...
            —  Realmente... Então, esses são os homens de confiança seus e de meu sobrinho?
            —  Sim.
            —  Entendo... E, a quanto tempo sobrinho. Você cresceu muito desde a ultima vez em que te vi. Provavelmente não vai se recordar de mim mas... Enfim... Bem vindos a cidade, e, já que são leais... — ele abaixou a cabeça, e, em seguida, a ergueu, em um tom mais sério e com um sorriso:
            —  Bem vindos a Irmandade dos Assassinos!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lembrança Luigi 2-2: Treinando amadores

      Fevereiro de 1414

  Após me despedir de Pietro, levei os soldados até uma zona isolada de Roma, onde havia um pequeno campo. Ali eu tentaria treina-los no básico para dominarmos Roma de vez, e assim fazer dela lar dos pobres. Passei a tarde demonstrando como lançar facas, eles pareciam elefantes tentando comer com a mão... Se atrapalhavam totalmente, acabei por desistir das facas e começar aprimorar a luta corpo a corpo, chamei um deles para me mostrar o que sabia... Dando socos e chutes previsíveis, parecia um garoto de 10 anos brigando na rua. A noite estava chegando então dispensei todos e lhes aconselhei a se camuflar e não chamar muita atenção.
  Me deitei no gramado e comecei observar as estrelas, e pensar em várias táticas de batalhas que poderíamos utilizar, precisava ser um ataque rápido e certeiro, mas antes teríamos que melhorar nossos soldados, treina-los para lutarem como homens de guerra.

Lembrança Pietro 2-2: Aprendendo a fugir.

               Fevereiro de 1414                     

            Eramos muitos, então nos dividimos para chegar à Roma sem chamar atenção. Formamos grupos de famílias, visitantes, turistas e amigos para disfarçar. Quando cheguei na entrada, deixei os soldados por conta de Luigi, que me disse que lhes ensinaria arremeçar facas com precisão, e eu nem sabia que ele podia fazer isso, pensei que o quase incidente em Fiumicino fosse mera coencidência...
            Fui ao atelie falar para Michelangelo fazer mais armas com ajuda dos saldados, mas, quando entrei, parecia que não havia ninguém e fui ver nos quartos. Fui ao primeiro e a porta estava trancada, e, por extinto abri a porta com a lâmina do códex, e me deparei com Samantha dormindo com uma camisola transparente, e, sem nada por baixo. Na hora eu travei e fiquei olhando em tranze... E relamente... Minha intenção foi ir lá e beija-la inteira, mas, na hora, Michelangelo me puxou para trás e, fechando a porta me disse:
            —  Não sabia que você era tão safado assim... Deixe-a dormir, Pietro. E, parece que tem uma adaga um pouco abaixo de sua cintura...
            Fiquei meio sem graça mais disse:
            —  Não vim aqui para isso Michelangelo... Tenho que me focar na missão. Preciso que você e uns soldados dos Soreno que eu trouse fizessem mais armas das que você me deu... Pretendemos formar um exército.
            —  Soldados traidores do Soreno? Hum... Podemos tentar... Mas tem muitos soldados aqui agora... Devemos cuidar deles. Vou preparando o que posso... Enquanto você descança... Até você precisa disso...
            —  Claro. Obrigado Michel. Vou tomar um banho e dormir primeiro... Antes de tudo.
            —  Vá. Me encontre nos fundos da atelie em 30 minutos.
            —  Certo.
            Entrei no banheiro, tirei a armadura e todo o resto e deixei-os separados em um canto. Entrei na banheira e nela mesma dormi...

            Estava na hora marcada com Michelangelo, o esperando, mais cansado do que eu ja estava... O bom é que eu estava limpo. Deitei à sombra de uma árvore pra descansar pela primeira vez... E sonhei com o que tudo o que estava acontencendo...
            Depois de uns 45 minutos Michelangelo chegou e disse:
            —  Espero que você tenha descansado... Pois agora você vai aprender à correr...
            —  Você quer me ensinar à fugir?
            —  Não eu... Pietro... Quero lhe apresentar uma amiga... Catarina d'Arruda
            —  É um prazer conhece-lo jovem Assassino.
            —  Lhe-digo o mesmo Catarina... Agora, o que vai me ensinar?
            —  Vamos apostar uma corrida pelos telhados.
            —  Corrida? Até onde?
            —  Até o Coliseu.
            —  Ficou louca? Fica a 4 kilometros daqui!
            —  Isso é fugir... E vamos correndo! Vai!
            Sem dizer mais nada ela subiu no telhado com se sobe dois degraus, e, correu, chamando a atenção dos guardas, mas os dispistando entre uma casa e outra... E conforme corria e chegava perto de um arqueiro, ela o derrubava da casa tão facilmente que não perdia o ritimo... O jeito era eu a acompanhar...
            Flechas voavam loucamente entre nós... Estavamos chegando ao coliseu e tinhamos que passar pelo rio Tibre pra chegar nele quando Catarina disse:
            —  Quer fugir? Então pule no rio!
            De cima de uma casa alta, de uns 5 metros, ela pulou como se pula um degrau, e, eu a segui, mas como eu estava somente com a roupa e a capa, não pesou muito quando na água e e escondi com ela embaixo de uma ponte:
            —  Pietro... Eu lhe disse que era uma corrida... Não falei pra você me seguir...
            —  A idéia era chegar rápido no coliseu e não chamar atenção dos guardas. —  eu respondi a ela, tossindo e respirando sem folego algum...
            —  É Pietro... Você tem muito o que aprender. Agora, vamos, o Coliseu nos espera.
            Chegamos ao coliseu e ela apenas disse:
            —  Você tem 450 segundos para ir ao topo e descer... Começado agora!
            Subi e desci o mais rápido que pude... Num tempo de 540 segundos. Subi e desci mais 3 vezes e o tempo sempre era maior. a quinta vez quando subi, pingando de suor, eu vi uma carroça de feno e, sem pensar duas vezes, pulei lá de cima e aterrissei nela suavemente... Sem mau conseguir me mecher, e, com uma grade vontade de matar Catarina, com um sorriso ela me disse:
            —  398 segundos... Parece que você percebeu como encurtar seu tempo... Para despistar estes guardas malditos...
            Sem folego algum, eu não respondi nada... E foi assim o resto do dia treinando...

            Voltei ao atelie a noite, tomei um banho e dormi cheio de dores musculares, fui massageado por Samantha e mal percebi...
            Acordei com Luigi me jogando da cama:
            —  Acorda, Pietro! Temos que treinar aqueles caras que mal sabem lutar... Precisamos fazer isso o mais rapido possível...
            —  Temos tempo... Mas precisamos testar a lealdade deles...
            —  E como você pretende fazer isso, caro amigo?
            —  Você verá meu  amigo... Você verá...

Capítulo 2 - Lembrança Luigi 2-1 : Roma será nossa

          Fim de Janeiro de 1414

  Ainda em meditação, refletindo tudo que havia acontecido até agora , quando avistei o que parecia ser um soldado se aproximando de mim e dando seguinte ordem :

  - Assassino! Você está preso e condenado a forca!

  Como um Tigre me joguei pegando uma de minhas facas e com à precisão de uma águia lancei acertando seu peitoral, foi quando percebi que tinha uma proteção. Foi quando ele se revelou :

  - Vai com calma Luigi! Haha

  - Pietro está ficando louco , poderia ter te matado

  Após conversarmos muito , falei sobre os 50 guardas que havia ali naquele vilarejo , iríamos até eles para matar todos, quando nos surpreendemos com os guardas ajudando o povoado, decidimos nos aproximar... Conseguimos conquistar a confiança deles , agora iríamos montar um exército e dominar Roma , fazer dela lar dos justos.Mas não tínhamos muito tempo, aprecei Pietro :

  - Vamos logo, o tempo corre contra nós...

  Todos a favor dos Sorenos serão mandados para a escuridão do Inferno, apenas os justos reinarão em Roma.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Capítulo 2: Lembrança Pietro 2-1: Onde ele está?

       Fim Janeiro de 1414

            Após eu acordar depois de dormir na igreja com Samantha, eu decidi procurar por Luigi, do qual eu não via faz 3 dias. Fui ao ateliê de MIchelangelo e antes que eu pudesse lhe dizer alguma coisa ele me disse:
            —  Bom Giorno senhor paquerador... Tenho algo pra você.
            —  Como você sabe que eu... — antes de eu terminar ele falou:
            —  Preciso de sua lâmina do códex agora... Tenho 4 grandes presentes de seu novo namoro pra você e sua "equipe"... Me de as duas armas do códex e me espere aqui.
            Não falei nada... Apenas o aguardei... Ele voltou com as Lâminas e duas coisas nas mãos:
            —  Aqui está... Presta atenção agora. Eu instalei uma Lâmina que tem veneno... Para utiliza-lá você deve flexionar o pulso pra direita e ela sairá, mas, se você estiver com a outra lâmina em uso, ela não irá sair... Você pode comprar mais veneno com qualquer médico, pois, uma dose grande de remédios pode matar. Eu também, com a força de uns garotos de minha confiança, forjamos uma ombreira para você. Ela se estende até o coração, e cobre os dois pulmões. Também fiz-lhe uma chapa de um metal muito reforçado para o seu antebraço... Vai lhe servir para se defender dos ataques dos guardas... Ela segura até mesmo uma marreta ou uma espada com o melhor fio de corte. E leve também está espada negra... É feita com um material leve, feito com fios, que batizei de fibra de carbono... Mas cuidado! O fio de corte dela partiria em 2 essa sua chapa...
            —  Como posso lhe agradecer velho amigo?
            —  Apenas traga Luigi de volta... Samantha não o encontrou...
            —  Apenas espere e ele estará aqui novamente.
            —  Certo... Boa fortuna.
            —  Grazie
            Sai do atêlie e coloquei o capuz. Logo avistei 2 guardas espancando um mendigo dizendo:
            —  O ultimo Soreno triunfará! Pague o que deve e nós o deixaremos viver...
            Antes que eles chutassem-no novamente eu liberei a lâmina de veneno em um dos guardas. O outro sacou a espada, e eu logo saquei a minha. Ele fez a espada se mover horizontalmente, e eu fiz o mesmo, só que inclinei minha nova espada pra baixo... Ela era levíssima e, quando elas se tocarão, a minha cortou a dele em duas e ainda penetrou em sua armadura cortando-lhe a barriga, o que fez ele ficar de joelhos segurando-a para evitar que sangre mais... Então eu o segurei no ombro e lhe disse:
            —  Me diga o que Teobaldo Soreno planeja e eu o deixarei vivo para voltar à sua família.
            —  O que adiantaria? Eu seria enforcado e ele mataria meus filhos...
            —  Não permitirei isso... Apenas me diga.
            —  Certo... Ele planeja sair de Roma e se forlecer com o exército de Florí... Não sei com quem ele vai se encontrar mas ele parte amanhã cedo...
            —  Perfeito... Assim tenho tempo de me fortalecer.
            —  Ele vai deixar todos os seus homens na cidade, Assassino... Eles irão te rejeitar e te matar...
            —  Se todos os soldados daqui irão se curvar à vontade dele, todos os soldados irão morrer.
            —  Você não pode derrotar 1500 homens...
            —  Não sozinho... Agora, volte em paz à sua família... A conversa que tivemos nunca existiu.
            —  Que Deus esteja ao seu lado, Assassino! Bona fortuna!
            —  Grazie, amigo.

            Eu tinha uma idéia de onde Luigi estava... Ele provavelmente saiu da cidade e foi esfriar a cabeça... Ele provavelmente estaria em Fiumicino, vendo o mar.
            Estava prestes a sair de Roma quando Samantha me surpreendeu com um beijo:
            —  Pietro... Soube algo de Luigi? Ele sumiu... Não o encontrei em lugar nenhum.
            —  Talvez ele esteja em Fiumicino... É o unico lugar que ele me disse ser bonito o bastante para esquecer seu problemas.
            —  Você vai sozinho?
            —  Sim. Aguarde aqui Samantha... Logo a cidade estará tomada de guardas. Evite sair do Atelie. —  beijei-a e disse:
            —  Proteja Michelangelo. Provavelmente estão procurando ele. Bonna fortuna.
            —  Bonna fortuna, Pietro.
           
            Sai da cidade à cavalo e, em menos de 7 horas, cheguei à Fiumicino e, pra minha sorte dois aldeões me disseram ter visto um homem de branco com uma capa em uma cabana. A cidade era bonita e simples... Campos e mais campos. Era meio deserta mais era bonita.
            Encontrei com Pietro meio que meditando... Então eu fingi ser um guarda para assustalo e disse:
            —  Assassino! Você está preso e condenado à forca!
            No mesmo instante ele arremeçou uma faca com a precisão de uma águia, e, se não fosse pelo protetor peitoral eu estaria morto:
            —  Ei... Vai com calma Luigi! Quase que me manda de encontro com os Soreno. Ha-ha-ha-ha.
            —  Pietro?... Seu idiota! Pra que isso?! Quase te matei sua anta! —  ele baixou o tom de voz  — O que faz aqui?
            —  Vim te buscar. Estão todos preocupados... Todos os 3, claro...
            —  Vamos então... Quero te mostrar como eu evolui... Tem uns guardas dos Soreno aqui sabia? Nos damos conta de 50?
            —  O que eles fizeram exatamente para nós os matarmos?
            —  Bom... Eles estão nos procurando. Precisamos nos defender... E, além disso eles parecem estar fazendo mal ao pessoal daqui, além de estarem roubando eles.
            Eu o olhei com um sorriso sarcastico:
            —  Falou o garoto que nunca roubou nada.
            —  Eu só pegava dos ricos!
            —  Ta, ta... Que seja. Vamos nessa.
            Fomos até os guardas, mas eles não fizeram nada... Pior ainda... Eles por incrível que pareça nos ajudaram. Nos contaram que uma guerra entre Templários e outro grupo está por vir, e, que se eles não ganhacem a família de todo e qualquer soldado seria exterminada pelo o fato do guarda "não" ter dado o seu melhor, e eu disse:
            —  Venham conosco. Nenhum de vocês será prejudicado por apenas seguirem ordens. E se isso não for verdade vocês morrem. Estão cientes disso?
            —  Sim. —  eles responderam em um unissono.
            —  E, agora Luigi... Formaremos um pequeno exército para nos garantirmos... Vamos retornar à Roma... Vamos nos preparar para o que virá. E vocês soldados... Preparem-se para forjarem armas... Irão lutar não por nós... Mas por suas famílias.
            —  Sim senhor! Que Deus nos de forças, Arcanjo Assassino!
            —  Ele nos dará!
            —  Vamos logo... O tempo corre contra nós... —  disse Luigi meio angustiado.
            —  Sim.

Lembrança Luigi 1-9 : Vou Criar do Futuro o meu Destino

         Fim de Janeiro de 1414


            A raiva havia me dominado , mais Pietro pediu para que eu lutasse apenas pela Paz não por vingança.Seria difícil me conter mais faria o possível.Virei as costas e parti , fui para o novo ateliê , chegando la comecei a pensar em tudo que havia acontecido nos últimos meses , precisava de um tempo só pra meditar. Peguei algumas coisas e parti...
            Viajei por horas sem parar até chegar ao um deserto perdido ali avistei uma cabana abandonada , lá me abriguei , a cabana tinha apenas uma mesinha velha , e algumas facas que também já estavam inutilizáveis praticamente. Peguei uma delas e comecei a afiar , tirei o cabo delas e afiei até sua ponta cortar um fio de cabelo... cortei a ponta do meu dedo e apertei para sangrar , e na parede escrevi : " Uns Nascem para lutar , outros lutam para viver, mas eu nasci para ambos...sou um Assassino" ; Essa frase me lembrava o velho que me crio e que me ensinou tudo que eu sabia.
            Peguei algumas latas jogadas fora da Cabana , que estavam vazias e coloquei organizadas em fileira em cima da mesinha e peguei cerca de 20 Metros de distância ,e com as facas comecei a treinar minha mira ,atacando elas e acertando de ponta nas latas , no começo as facas batiam de lado , mas durante todo o dia treinando consegui me aprimorar e acertar elas de ponta. Ao anoitecer me abriguei na cabana e comecei a meditar, ficaria ali por algum tempo até meu interior estar em paz.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Lembrança Pietro 1-9: Isso não se repetira !

        Janeiro de 1414:




            Sai do castelo e me encontrei com Samantha e Luigi, e lhes contei o que tinha acontecido... Percebi à raiva consumindo Luigi por inteiro e lhe disse:
            —  Não deixe à raiva te dominar... Lutamos por justiça e não por vingança...
            —  Essa é uma exceção...
            Ele virou as costas e não disse mais nada. Ficou somente eu e Samatha, que me disse a nova localização do atelie, num lugar bem mais discreto, mas... O que Luigi estava pensando em fazer?...
                                                                          ...
            Passou um tempo e escureceu... Vários guardas estavam nos procurado... Procurando os, ou melhor, o assassino do filho do rei. Já era quase 11 da noite e eu estava pensando na vida, em cima da torre da Igreja Santa Maria Maggiore olhando pra lua cheia daquela sexta-feira, quando Samantha chegou e sentou-se bem ao meu lado, e disse:
            —  Vai ficar sozinho aqui querido?
            —  Não... Você já é uma bela companhia.
            —  Obrigada. Mas qual o motivo de você ficar aqui, olhando pra cima?
            —  Samantha.... Eu fico aqui em cima, pelo que me lembro, desde pequeno... Olhando para o céu e para a lua, eu esqueço meus problemas e tudo de ruim que eu tenho... Fico imaginando como seria minha vida  sem esse Credo do qual eu quase não sei de nada... É como se eu estivesse na companhia de Deus.
            —  Entendo... Muito lindo isso... Mas você não vai passar a noite no atelie?... Já está tarde...
            —  Vou passar à noite aqui em cima mesmo... Gosto da vista e do lugar...
            —  Certo... Que você tenha paz então... Boa noite.
            —  Boa noite.
            Ela levantou-se e me deu um meio beijo nos lábios... Depois desceu da torre com a graça de um felino. Eu fiquei em outro mundo por causa disto... Mas deveria me concentrar nos Soreno...
                                                                            ...
          Acordei com uma dor horrível nas costas, mas tive que descer daquilo, discreto o suficiente para não ser visto, o que não foi fácil...
          Fui até o atelie de Michelangelo, e entrei pelos fundos para garantir... Não havia ninguém. Provavelmente eles saíram para alguma missão que não me contaram.
          Sai do atelie e fiquei andando por Roma... Mas reparei um numero anormal de guardas indo em uma direção... Segui eles discretamente e fui parar na praça Piazza del Campidoglio e me escondi à sombra de um a casa perto o suficiente para ouvir o Rei Soreno dizer:
            —  Venham guardas! Atraiam aquele demônio assassino pra cá! Me tragam o Arcanjo da Morte! O Arcanjo Assassino como ele mesmo disse... Agora, vou matar essa maldita vadia que também é assassina e mostrar para o Ferreira que não estou pra brincadeira — disse o Soreno tirando um punhal ameaçador, com o resto da sua família e os guardas o aplaudindo, quando Samantha disse:
            —  Me matem! Isso não acabará com os Assassinos! Os templários iram cair!
            —  É muito corajosa... Então irei entregar seus pedaços à ele! —  disse o Rei se preparando para cortar o pescoço dela.
            Ouvindo isso, saí das sombras e corri como um Guepardo no meio dos guardas. Quando estava perto o suficiente daquele palco, pisei com o pé direito em um caixote e o forcei para baixo fazendo eu dar um grande salto, e, no ar, eu liberei a lâmina do códex e disse:
            —  Isso não se repetirá! Não permitirei que outra pessoa que eu amo morra!
            Pousei como uma águia com a Lâmina no pescoço do rei... E lhe disse em voz alta:
            —  Victória à Assassine! Deus lhe dará vitória! Requiescat in pace! — dizendo isso, zumbi  veio rápido para me atacar com uma espada e, antes que ele conseguisse me acertar, eu ativei o mecanismo da pistola, o que fez abrir um buraco na testa do Zumbi, e, puxando a Samantha pelo braço e cortando a corda que estava amarrada em suas mãos eu corri pra longe dos guardas com ela e susurrei para mim mesmo:
            —  Tudo isso não deveria ser necessário... Mas para alcançar à paz é a unica maneira... Requiescat in Pace.
            Entrei em um meio beco para despistar os guardas, e subi em cima de uma capelinha e me escondi nas sombras da torre dela e perguntei à Samantha:
            —  Que bela corrida heim? Você está bem?
            Sem dizer nada ela me puxou e me beijou sem me deixar reação... Quando ele parou ele me abraçou e disse:
            —  Obrigada por salvar minha vida... Lhe devo isso eternamente. Espero que um dia eu possa retribuir...
            —  Só de você existir já é o suficiente... Além do mais você além de parceira de equipe é minha amiga... E eu nunca deixaria uma garota como você morrer... Nem se você me odiasse.
            —  Você é muito bajulador sabia?
            —  Bom... Se você quiser me beijar de novo acho que retribuiria...
            —  Você quem sabe... —  ela me puxou e e beijou de novo por uns 30 segundos e disse:
            —  Nosso relacionamento pode significar o fim de uma missão... Pode fazer ela falhar...
            —  Numa missão somos Assassinos... Mais nada...
            Ela só sorriu e encostou a cabeça no eu ombro... Logo depois eu me deitei e cochilei com ela ao meu lado... Dormi com um sorriso largo no rosto, claro...

Lembrança Pietro 1-8: Entrando no castelo e descobrindo à verdade

 Janeiro de 1414

            Sai do atelie para ir ao castelo e, para minha surpresa, nenhum guarda veio me atacar... Pelo contrário... Eles abriram passagem e me mostraram o caminho. Podia ser uma armadilha, então, fui pelas sombras.
            Cheguei no castelo pela sua lateral... Eu não podia entrar pela frente sem ser visto, pois, os Soreno deixaram uma comissão de guardas à minha espera... O jeito era escalar essa parede de pedra...
            Não foi fácil mas depois de uns 10 minutos eu consegui subir ela inteira e passar por uma abertura de uma grade estreita. Ouvi uns guardas torturando alguém... Era Luigi! Corri até uma porta que dava  para esse quarto onde ele estava, quando eu vi um arqueiro em cima dele, então pensei:
            — Vou testar esse novo brinquedo...
            Puxei uma espécie da alavanca pequena para trás e mirei, e, quando a soltei, essa arma meio que fez uma explosão na parte traseira e soltou uma fumaça pela frente e, com a pressão, meu braço deu um tranco para trás, e, eu nem percebi o guarda caindo bem à minha frente com um buraco em seu peito.
            Rapidamente escalei onde ele estava e fiquei alinhado com a porta, quando dois guardas saíram para ver o que tinha acontecido... No mesmo instante liberei a lâmina do códex dos dois braços e pulei em cima dos dois fincando a lâmina em suas nucas e murmurei para mim mesmo:
            —  Requiescat in Pace.
            Peguei as espadas dos dois e guardei uma no cinto, entrei e vi Luigi inconsciente e mais 17 guardas com lanças de tocaia, quando veio Matheus Soreno e outro membro da família desprezível dele, que me disse:
            — Pietro Ferreira da Firenze... É uma honra conhece-lo Assassino...
            — Perdoe-me por não poder dizer o mesmo...
            — Já basta Assassino... Sangue demais já foi derramado, não me obrigue a matar seus amigos...
            — Certo! Eu me rendo... Liberte-os e eu irei me entregar...
            — Náo ! Nao se renda! Deixe que nos levem! — disse Samantha chorando.
            — Tudo bem Samantha eu ficarei bem...
            — Permita me descordar. — disse um dos guarda me levando para fora.
            Eles me levaram para uma sala e me deixaram amarrado bem a frente de Mathues Soreno... Ficou somente eu e ele na sala, quando ele disse:
            — Agora meu caro... Você irá sofrer de verdade...
            — Faça como quiser maldito!
            — Vou começar pela mente... Você se lembra de Paola Caffuci certo?
            — Sim. Mas o que ela tem a ver?
            — Na verdade ela não mudou de cidade... Eu a matei porque o pai dela tinha dividas com o rei. Só entreguei ao pai dela os pedaços de seu corpo... Foi ótimo fazer isso! Você nunca entenderia! Arrancar a vida por prazer é ótimo!
            — Você é o próprio Lucífer! Se você matou você deve morrer!
            — Sim. E vou começar te matando por você ter matado. Mas vou tirar esse seu acessório fantástico primeiro.
            — Já é o fim... Então irei te ajudar... Deixe meu braço em linha reta e puxe essa alavanca para trás.
            — Se for um truque para sair essa sua faquinha escondida maldita eu te jogo para os crocodilos!
            — Então tome distância para se acegurar...
            Tomando distância ele puxou o mecanismo da pistola e, quando ele soltou, a pistola abriu um grande buraco em seu peito... Então ele caiu de joelhos ao meu lado e eu lhe disse:
            — Sim... Se você matou você tem que morrer... Mas para os monstros sujos, demônios e desgraçados como você, ela, a morte, só chegará mais rápido! Nós matamos por uma justa causa somos Assassinos... Sou Pietro Ferreira da Firenze e também sou um Assassino... Requiscat in Pace...
            Vendo que Mathues Soreno estava morto e eu estava amarrado, os guardas entraram em pânico, pensando que eu eu era o demônio... O que me deu uma oportunidade de fugir, mas, antes de sair, eu gritei à todos eles:
            — Me chamem de Arcanjo... O verdadeiro demônio é aqueles dos quais vocês recebem ordens... Trilhem seu próprio caminho sem ordens ou morrerão!
            Depois que sai não tirei mais a Paola Caffuci da cabeça...

Lembrança Luigi 1-8 : Esqueça o Passado o Futuro precisa de nós

Janeiro de 1414

Assim que levaram Pietro nos levaram também até um calabouço onde ouvi um dos guardas falarem :

- Mate-os...devagar faça eles sofrerem !

Apenas afirmando com a cabeça o guarda veio até minha direcção com um chicote , na ponta pequenas lâminas , ele prendeu Samantha e Michelangelo num canto , e me deixou no meio do calabouço preso somente a uma corrente , estava fraco mas não deixaria ele me matar tão facilmente .Quando ele foi me golpear me joguei para o lado desviando da chicotada , ele me grudou pelo pescoço , foi minha chance e golpeei ele com uma joelhada nas suas partes baixas , quando ele se ajoelhou , fui até seu ouvido e cochichei para ele ;

- A morte anda comigo , os injustos serão mortos pelos pobres oprimidos... Deus tenha piedade de você.

Fiz o sinal da Cruz nele e enforquei-o com o chicote , vi seus olhos derrubarem lágrimas de sangue , esse é o preço que se paga por andar sobre a escuridão dos injustos.Peguei as chaves em seu bolso e soltei-me e soltei Samantha e Michelangelo , saímos correndo de lá.
Encontrei-me com Pietro , me alegrava em ver que ele estava bem , abracei-lhe e disse ;

- Nenhum Soreno levará nós ao chão , nossa morte virá com o tempo e o destino, mas não será feita  por um Soreno...

Dei-lhe uma tapinha nas costas e lhe perguntei porque da sua cara de preocupado , após ele me contar tudo fiquei abismado e minha sede por matar o Sorenos só havia aumentado.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lembrança Luigi 1-7 : Podem me Matar mas a verdade será eterna

Janeiro de 1414
Peguei Samantha no colo, e fugi , sem pensar corri em direção ao ateliê do Michelangelo.Temendo a vida de Pietro , mas eu sabia que ele era bom o bastante para se livrar dos guardas... Entrei no ateliê e já deitei Samantha numa espécie de Sofá , e chamei por Michelangelo , ele veio até nós ;
- O que houve ? - perguntou ele assustado
- Ela foi atacada por um dos Sorenos e por um tal Zumbi das Torres.
- Venha rápido me ajude a pegar o equipamento para poder medicá-la
Após ele ter ajudado ela não tive como evitar o meu pedido:
- Michelangelo preciso de tua ajuda , esse tal Zumbi é composto por um tipo de tecido...
- Imagino qual tecido deve ser... É acho que sei uma arma que possa ajudar você - virou as costas para mim e foi até um armário onde pegou uma espada - Tome essa espada pode lhe ajudar contra esse tal Zumbi, a lâmina dela é feita de um dos mais puros ferros...
- Obrigado Michelangelo...
Fomos interrompidos pelos guardas de Soreno arrombando a porta, eram muito deles , eu podia lutar só que eles acabariam ferindo Samantha ou Michelangelo.
- Vamos rendam-se e ninguém saíra ferido.... - disse o "general" que estava a frente dos gurdas
A Raiva explodia dentro de mim mas achei melhor se render , eles nos amarraram e nos conduziram a um espécie de carroça , enquanto isso colocaram o Ateliê abaixo , pegaram todas armas que haviam lá.Nos levaram até um castelo , onde nos jogaram num porão , lá me amarram na parede e começaram a me torturar , e gritar :

- Vamos desista de sua missão...Você é apenas um ladrãozinho , nunca conseguirá derrubar os Sorenos - disse um dos guardas após me dar um soco no estômago
- Podem me matar , pois a verdade será escrita em sangue...Matarei um por um dos Sorenos , sem piedade , somente pela Paz e pela Justiça de Roma - Respondi a ele sentindo-me perder as forças de tanto sangrar
- HAHAHA ! Sonhe Moleque

Ele começou a me dar socos no peito ,os quais me fez desmaiar , eu podia estar quase morto mas Michelangelo e Samantha estavam bem pelo menos...Eles podiam me matar mas a verdade sempre existirá , a minha única chance de me salvar era contar com a sorte e com a esperança de que Pietro nos encontrasse.