quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Lembrança Pietro 2-8: Uma líder Assassina

Março de 1417

            Fiquei a espreita em uma moita para ver se os guardas iam fazer alguma coisa. Em poucos minutos eles entraram na cidade e um tempo depois Luigi entrou também. Fiquei pensando no que ia fazer quando vi uma figura numa capa branca delicadamente escondida em cima de uma árvore. Seu corpo não era nem um pouco masculino e em sua capa havia um sinto que... Possuía o símbolo dos Assassinos! Na hora em que ela desceu da árvore e correu para cidade como um lince, eu me esqueci de Luigi e comecei a segui-la.
            Ela era rápida... Eu já estava cansado e mal pude acompanha-la e ela estava se distanciando muito rápido. Eu já estava quase desistindo quando ela parou, desceu das casas olhou para os lados e escalou a Chiesa di San Domenico, como um macaco subindo em uma mesa. Ela ficou espiando lá de do telhado da Igreja. Era uma igreja feita em tijolos de barro, era grande e não era tão fácil de ser escalada, mas ela possuía alguns buracos para a entrada de luz o que servia de apoio. Depois de um cinco minutos eu terminei de subir e nem fui de encontro com ela... Apenas deitei e comei a respirar mais rápido... Meus pés ficaram soltos no ar... Nem me liguei que poderia passar algum guarda. Ouvi galopes e fui puxado como um saco para trás.
            — Pietro Ferreira di Firenze... Eu pensava que você fosse mais cuidadoso... E um bom Assassino. — disse uma voz doce bem feminina, e, eu, ainda cansado, e de olhos fechados, eu disse:
            — Samantha... É você? — no mesmo instante levei um tapa no rosto que ardeu como pimenta nos olhos.
            — Acorda Pietro! Isso não é hora para viajar! — na hora, eu abri os olhos e coloquei a mão sobre o rosto, que estava queimando de dor... Olhei para o lado e vi a tal mulher da qual eu perseguia... E... Nossa... Como era bonita... Era uma Ruiva... Olhos verdes e uma pele nem tão branca, nem tão escura. Tinha um nariz que me lembrava o de Samantha... Ela era muito linda, quase como um anjo...
            — Isso foi um tapa ou uma chicotada? Deus... Está ardendo muito...
            — Tcs... Você ficou um tempão ai deitado... Por que estava me seguindo?
            — Por que você acha? Ver uma Assassina linda... quer dizer... ver uma Assassina correndo por cima de casas sozinha, com aparentemente a mesma roupa que a minha, você acha que eu ia simplesmente ficar olhando? Mas... E aí... O que fazes bela Assassina? E como você me conhece?
            — Você... Sabe onde seu amigo está? O Luigi? E outra... Você é um dos mais experientes Assassinos da Itália segundo o Credo... Mas eu discordo dele... Por isso que e sei quem você é.
            — Eu perdi o Luigi de vista quando te vi e... Você disse que discorda do Credo?
            — Não seu idiota eu discordo que você é experiente... O Credo é o que nos move, creio firmemente nele. E Luigi está vindo bem ali. — a carroça de Luigi estava se aproximando cercada de guardas. Aí ela disse:
            — São apenas uns 6 guardas cercando a carroça mais 4 na entrada da Igreja... Prove para mim que que você é forte... E aproposito... Chamo-me Luciana Minatti. — pulei em um SALTO DE FÉ e disse:
            — Prazer em conhecê-la.
            Pulei em um monte de feno que estava junto de uns cavalos provavelmente dos guardas. Eu simplesmente sai do feno e fui nos primeiros guardas da entrada da Igreja, nocauteei os quatro apenas em socos bem localizados... Os outros seis vieram pra cima, e, na hora que eu fui atacar, eu me abaixei, e dei uma rasteira nele, e que o fez cair de cabeça e desmaiar, dois guardas me reconheceram e recuaram devagar... Derrubei mais um e então vi Luciana pular com a lâmina oculta liberada em direção ao ultimo guarda, entrei na frente e defendi com a braçadeira de metal e, antes que o guarda que eu salvei corresse, acertei nele um soco na jugular que o fez desmaiar.
            — Posso saber por que não os matou? — disse Luciana com um tom de raiva.
            — Simplesmente porque não se mata ninguém... Em frente de uma igreja. — ela ficou em silêncio e Luigi disse.
            — Que demora Pietro... Você fica aí correndo atrás de mulheres pelos telhados e eu é que me lasco?
            — Relaxa Luigi... Você está vivo, vamos sair daqui e ir para o sul logo.
            — Não sem antes recuperar a outra carroça — disse Luciana.
            — E como vamos fazer isso em três pessoas heim? —  Mal Luigi acabou de falar, e surgiram mais de 20 Assassinos a nossa volta, ambos sujos de sangue. Luciana continuou:
            — Vamos pegar a outra... Está no centro, os templários disseram que estaria lá. Pietro você comanda. — disse ela, em um tom que considerei apaixonante.
            — Certo Assassinos! Sigam-me!

[...]

            Nós fomos ao sul da cidade, e, lá estava a carroça... Cercada de guardas:
            — Será fácil ir lá e matar todos. — disse Luciana, já querendo descer do telhado e dizimar todos lá, mas, eu a impedi, esticando o braço:
            — Não... É melhor fazer isso: Assassinos... vocês se lembram da "Chuva-de-Flechas" certo? Então ao meu sinal vocês a fazer. — Acabei de falar e pulei num Salto de Fé num monte de folhas secas ao lado. Fui em direção aos guardas, que apenas gritaram:
            — Matem o Assassino!
            Ergui a mão esquerda, formado um "L" com o braço, e em seguida, fechei a mão, fiquei parado, e no mesmo instante, uma verdadeira carnificina de "Chuva-de-Flechas" lançadas por Bestas de madeira feitas por Michelangelo mataram todos os guardas. Olhei para trás Subi na carroça e gritei aos Assassinos:
            — Sigam-me! Temos pouco tempo para chegar com essas duas carroças ao sul da Itália! Partiremos dessa cidade... Agora!

sábado, 23 de junho de 2012

Lembrança Luigi 2-7: Começando a entrar na cidade


Março de 1417

            Cheguei à cidade e de cara um templário mandou que eu parasse a carroça e disse:
            — Vem de onde e vai pra onde com isso, signor?
            — Vim de... ãh... Roma! Estou levando este carregamento a mando de Santiago para... É... Para o porto... Ao sul da Itália?
            — Hum... Certo. Mas terei que verificar antes de você passar.
            — Verificar? Verificar o que? Santiago quer esse carregamento chegue o mais rápido possível ao porto. Por isso não mandou soldados. Ele não quer que ninguém saiba o que tem ai dentro. Nem mesmo eu.
            — Não sei se devo... Vou ver com meu superior. Retorno em um minuto.
            Ele se afastou e entrou na cidade. Era uma cidade pequena, de estradas e vielas pequenas. Era bem simples com campos e campos do que parecia trigo. Tinha poucas casas e pouco movimento de pessoas, mas, pude reparar na torre da Cattedrale Duomo Teramo ao fundo. Um ótimo lugar para um SALTO DE FÉ.
            Quase peguei no sono naquela carroça esperando que Pietro aparecesse. E aquele guarda não voltava, então decidi seguir em frente... Afinal os guardas que estavam na entrada acabaram de sair...  Agora é pensar no que me espera lá dentro...

sábado, 16 de junho de 2012

Lembrança Pietro 2-7: Problemas e Inimigos


Março de 1417

            Saí da cidade a cavalo, e por muito tempo, o fiz correr muito, o que o sobrecarregou e me fez ter que parar por algum tempo... Parei em um riacho com o cavalo para ele beber e descansar, também aproveitei para limpar meus ferimentos, beber água, deitar e descansar. Era um lugar muito bonito, com muitas árvores, plantas e pássaros... Deitei ao lado de uma grande árvore... Altíssima... Majestosa... Até parecia ser mais velha que toda a humanidade. Suas folhas, já florindo e úmidas naquela esplendida manhã de começo de primavera... Uma manha naturalmente perfeita... Porém socialmente terrível. Reparei no bosque que eu estava e, enquanto eu estava deitado observei o céu, refletia... Pensava em tudo o que aconteceu... Meditava... vi vários e vários pássaros voando e cantando... Fechei meus olhos e meditei por completo... as vezes eu os abria e reparava mais no lugar onde eu estava... Um bosque grande... Perfeito para estar com amigos. Novamente fechei os olhos esquecendo meus problemas e, quando eu estava eu meu zen total uma águia "gritou”... Seu canto majestoso me despertou e eu voltei para a realidade. Percebi que ela estava fixa em uma presa... Voando praticamente em círculos... Percebi como ela era independente... Percebi sua Liberdade... Mas uma fez ela fez seu som incrível... E eu me lembrei da minha responsabilidade com o Credo. Olhei para o cavalo e ele estava me encarando, como se estivesse pronto pra voltar à estrada, então levantei e subi nele, e, ele correu mais rápido do que eu já tinha visto um cavalo correr.

...

            Passaram-se mais algumas horas e parei numa fazendinha pequena muito próxima da cidade de Teramo, um senhor muito simpático veio ao meu encontro quando me viu comer algumas de suas maçãs direto de uma macieira com meu cavalo:
            — Olá viajante? Desculpe te incomodar... Mas essas maçãs são para eu vender... Uma tropa de guardas sempre passa por aqui e me rouba muitas delas. Sem elas não tem como eu pagar os impostos para os guardas. — disse o senhor sorrindo, porém, com um tom de tristeza.
            — Desculpe-me meciere, eu não sabia... Mas o senhor guardas? Sempre os mesmos?
            — Sim... E lá estão vindos eles.
            Uma tropa de cinco guardas vieram ao nosso encontro, mas foram direto no senhorzinho:
            — Ei! Seu velho! Quero os 2.500 floríns que me deve agora! — disse o guarda da frente.
            — Me perdoe senhor... Mas essa semana não foi uma colheita das melhores.
            O guarda foi dar um tapa no senhor, e, quando ele foi faze-lo, segurei a mão do guarda pelo pulso e o olhei nos olhos:
            — Você não devia cobrá-lo... Vive pegando de sua mercadoria e ainda quer que ele lhe pague? E pagar o que? Deixe-o em paz e eu o deixarei vivo.
            — Você? Assassino?! Pietro Ferreira da Firenze? Seu maldito! Você se acha acima da lei dos templários! Não me subestime me segurando desse jeito! Vou matar você e esse velho idiota agora!
            — Aqueles que ameaçam pessoas humildes, inocentes ou trabalhadoras honestas, não tem o direito de viver. — eu lhe disse flexionando minha mão para trás liberando a lâmina oculta e cortando suas artérias e tendões do pulso. Ele berrou de dor:
            — Arrrgh! Maldito! Matem-no seus incompetentes! Matem-no!
            Eu sabia que não deveria demorar... Então liberei a lâminas oculta e a lâmina oculta com veneno. Eles atacaram com movimentos letais e pesados, mas, estavam só em cinco e era preciso vinte para começar a cansar um Assassino bem treinado. Os ataques mais bem feitos deles eu desviei com a braçadeira, e com movimentos rápidos, foi cortando eles, que logo, com o veneno, caíram duros. Uma luta de menos de 1 minuto, e por fim, sobrou apenas o guarda que tinha falado comigo com a cara virada pra terra todo ferido. E ele disse:
            — Durante minha vida eu nunca vi alguém tão forte... Agora percebo o quando seu Credo é poderoso... Mas... Mesmo que eu morra agora, eu não me arrependo de nada... Nada do que vi... Nada do que fiz... Não me arrependo de ter matado... De ter destruído famílias... A única coisa que me arrependo e de não ter te matado... Agora, acabe logo com isso!
            — Deus perdoa todos verdadeiramente... Mas... Você não irá velo agora... Você não merece nem a dor da morte. Um desgraçado como você merece a dor de continuar vivendo! — falei a ele cortando seus tendões de ambos os Joelhos e dos braços. — Você vai morrer... mas depois de algum tempo sofrendo.
            Ele ficou lá... Sofrendo sem dizer mais nada. Montei no cavalo e disse ao senhor que estava branco de susto ou algo do tipo:
            — Obrigado pelas maçãs e espero que ninguém mais atrapalhe suas vendas. Adeus! — e sem mais um olhar para trás eu cavalguei em direção à cidade.
            Passou alguns minutos e cheguei a Teramo. Logo na entrada avistei a carroça de Luigi sendo cercada por guardas que usavam a mesma armadura dos guardas de Santiago em L'Aquila. Agora sim... Mais problemas ão de começar... 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Lembrança Luigi 2-6 : Começando a descer a costa

Março de 1417


            Acordei em meio ao caos e a guera em L'Aquila. muitos Assasinos jaziam mortos, e, muitos outros estavam lutando bravamente. Só de olhar as batalhas percebia-se que precizaria de dez soldados de Santiago para começar a cançar apenas um Asassino. Continuei andando e juntando Assassinos para tentar uma retirada com o maior numero de Assasinos posível, quando encontrei o tio de Pietro:
            —  O que faremos José? Nossos Assassinos são muito mais fortes mas estão em uma desvantagem numérica gigantesca.
            —  Apenas vamos manda-los em retirada.
            Então, fomos juntos mandando os Assassinos saírem de L'Aquila pelo portão Nordeste. Pelo caminho encontramos com Pietro e José lhe disse:
            —  Pietro! Temos que despista-los! Já alertei ao menos 30 Assassinos pra fugirem de L'Aquila! Luigi e você terão que descer a Itália inteira até chegar ao mar na cidade de Taranto junto com os outros Assassinos.
            —  E você tio? Vai ficar?!
            —  Sim. Vou atrasa-los. Luigi irá com 2 carruagens para Taranto, ele irá levar armas e os Códex... É uma missão de risco extremo, vá pela costa Luigi. Pietro... Ajude os Assassinos que estão no lado Sudeste da cidade, após isso tente alcançar a carroça de Luigi à cavalo. Em Taranto terá 2 barcos esperando vocês... Vocês terão que ir ao Egito com os outros Assassinos de outras localidades... Logo depois vocês deveram ir a Constantinopla. Não a tempo de explicar agora vão!
            Sem retrucar nós dois saímos...

            Enquanto corríamos eu e Pietro batemos os punhos de frente e eu disse:
            —  Viramos Assassinos juntos... —  e ele respondeu:
            —  E vamos morrer nessa juntos! —  cada um tomou seu caminho... Pelos telhados para não correr o risco de ser pego por algum soldado.

...

            Sai as pressas da cidade... em algumas horas cheguei a cidade de Teramo... E nenhum sinal de Pietro. Ao chegar na cidade, para o meu desespero, uma tropa de Templários estavam me esperando... Agora que os problemas realmente vão começar...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Lembrança Pietro 2-6: Fugas e Batalhas

Março de 1417

            Já era de madrugada quando ouvi gritos de pessoas e explosões... Bem na hora que acordei meu Tio abriu a porta de meu quarto aos berros:
            —  Santiago está atacando Pietro! Temos que tirar os Assassinos daqui imediatamente!
            —  Mas e os moradores?!
            —  Santiago não quer nada com eles Pietro... Somente conosco. Tem mais de 1.000 guardas lá fora! Ajude os Assassinos que restaram a saírem dessa com vida!
            Sem perguntar mais nada virei as costas e fui para uma porta secreta que havia em meu quarto. Ela dava em um túnel que ia direto ao Subterrâneo do castelo, onde estavam nossas armas e as páginas do códex. Peguei a capa branca a chapa de aço, o protetor peitoral e ombreiras. Peguei a lâmina escondida e coloquei no braço direito, e a pistola com a lâmina de veneno eu coloquei no braço esquerdo. Peguei uma espada qualquer pois a de fibra de carbono que Michelangello fez havia sumido.
            Fui até o ultimo andar do castelo, e, exatamente lá em cima vi o caos que a cidade estava... Muitos Assassinos mortos, muitos lutando e poucos fugindo... É melhor sobrevivermos agora pra lutar depois do que morrer pra nada agora. Olhei por além da montanhas e me recordei de Samantha... Será que eu iria revê-la? Realmente... Ao vez essa paisagem eu percebi: É um vasto e maravilhoso mundo em que vivemos... Uma pena eu não poder aproveitar isso. Após eu refletir, fiz um salto de fé de cima do castelo, aterrizando suavemente em um monte de feno... E então corri ao meio da cidade para tentar fazer ao menos, alguns Assassinos recuarem pelo fundo da cidade. Enquanto eu corria encontrei meu tio e Luigi:
            —  Pietro! Temos que despista-los! Já alertei ao menos 30 Assassinos pra fugirem de L'Aquila! Luigi e você terão que descer a Itália inteira até chegar ao mar na cidade de Taranto junto com os outros Assassinos.
            —  E você tio? Vai ficar?!
            —  Sim. Vou atrasa-los. Luigi irá com 2 carruagens para Taranto, ele irá levar armas e os Códex... É uma missão de risco extremo, vá pela costa Luigi. Pietro... Ajude os Assassinos que estão no lado Sudeste da cidade, após isso tente alcançar a carroça de Luigi à cavalo. Em Taranto terá 2 barcos esperando vocês... Vocês terão que ir ao Egito com os outros Assassinos de outras localidades... Logo depois vocês deveram ir a Constantinopla. Não a tempo de explicar agora vão!
            Sem retrucar nós dois saímos... Vi uma lagrima escorrer no rosto de meu tio... Ele estava preparado para nos proteger com a vida... Requiescat em Pace...
            Enquanto corríamos eu e Luigi batemos os punhos de frente e eu disse:
            —  Viramos Assassinos juntos... —  e ele respondeu:
            —  E vamos morrer nessa juntos! —  cada um tomou seu caminho... Pelos telhados para não correr o risco de ser pego por algum soldado.

[...]

            Ao chegar no portão Nordeste, vi que ele estava cheio de soldados lutando com os Assassinos... Eu tinha que fazer algo. Encontrei alguns Assassinos no caminho para lá e lhes disse:
            —  Fiquem nos telhados escondidos... Mirem com Besta no pescoço desses desgraçados... Quando eu erguer o braço e fechar a mão vocês atiram!
            Eles obedeceram e cada um foi para seu posto. Quando cheguei lá os guardas se afastaram da luta e chegou um homem com aparência bem velha com uma armadura exageradamente grande, e me disse:
            —  Pietro Ferreira da Firenze... É uma honra estar aqui para te matar...
            —  Eu posso ao menos saber quem você antes de te mandar para o inferno?
            —  Hahaha! Fala demais como haviam me dito... Meu nome é Pablo Ferreiro, sou um soldado enviado pelos Cafucci. Não saio daqui sem antes te matar... Não se esqueça que sou muito mais forte do que meus soldados...
            —  Um verdadeiro guerreiro é tão forte quanto seus aliados... Mas eu não tenho tempo a perder com você. —  levantei o braço e fechei a mão... bem ali, começou uma carnificina... uma verdadeira Chuva de Fechas.
            Somente Pablo sobreviveu, e, enquanto os Assassinos montavam em seus cavalos ele me disse:            —  Você... Eu queria testemunhar suas habilidades antes de morrer... Vejo que vivi a vida errada... Eu queria ao menos ver isso...
            —  Você verá. —  eu o respondi com um sorriso enquanto uma horda de 20 guardas se aproximava. Os Assassinos se prepararam para atacar mas eu os dispensei e os mandei irem logo...
            Os soldados já chegaram atacando de 3, e, por um fio, eu escapei da primeira lâmina, que, chutei para cima, o que ocasionou nela degolar o segundo soldado que estava vindo. Saquei minha espada e, em movimentos horizontais, fui cortando os soldados. Quando um veio me atacar de lado, eu desviei sua espada com a minha, derrubando as duas, flexionei o pulso para trás e finquei minha lâmina escondida em seu pescoço. Ao ver isso os soldados ficaram assustados, e eu aproveitei e atirei neles com a pistola do braço esquerdo... Isso os fez correr de medo. Vi Pablo fechar os olhos e morrer com um sorriso no rosto... Resquiescat in Pace.
            Fiquei no portão por mais 4 horas seguidas esperando mais algum Assassino sair... O que foi em vão depois das primeiras 2 horas... Ela estava completamente tomada. Agora, estou cansado e ferido por culpa de algumas batalhas que ocorreram, mas, agora, o que eu preciso mesmo é ir de encontro com Luigi, e, espero que ele não esteja enfrentando problemas...


sábado, 24 de março de 2012

Lembrança Pietro 2-5: Uma vida de batalhas!

Fevereiro de 1414
             
             Depois que eu contei a Pietro ele espalhou a mensagem para os soldados... Dando isso inicio ao nosso treinamento... O que nos pegou de surpresa foi o tempo que isso levou...

Março de 1417
           
              Passou-se um bom tempo... Nossas habilidades com espadas e a lâmina oculta feita por Michelangello já estavam perto de seu auge...
              Em questão de agilidade e fuga TODOS os soldados Assassinos já estavam perto da perfeição, mas o no que eles tinhão eu agilidade os faltava em força de combate... Mas isso se resolveria com o tempo...
              Como sempre fiquei ando pro L'Aquila... Até que tive uma notícia muito ruim de Luigi

[...]

              Encontrei com Luigi e ele me contou que um tal de Santiago iria atacar a cidade... Exclusivamente, nós, Assassinos. Fui de encontro ao meu tio e lhe expliquei e ele disse:
            —  Temos que nos preparar para o pior meu querido sobrinho... Receio que não será um ataque qualquer...
            —  Mas tio... Nós estamos num nível muito superior do que estávamos quando chegamos aqui... Duvido que o inimigo tenha poder para nos derrotar! Somos Assassinos!
            —  Pietro! Subestimar o inimigo NUNCA é uma boa tática... Você nem ao menos sabe quem é o Santiago, por isso, prepare-se e lute! — antes dele sair ele falou meio que sussurrando:
            —   As pessoas não confiam na proteção que nós as damos... Não podemos contar com todos os habitantes de minha cidade... Muitos não sabem que existimos e sobre o que fazemos... Eles só "ouviram" falar em nós... — fiquei prensando no que isso significava, mas eu não tinha mas tempo para isso... Uma guerra estava vindo... E essa é a vida de um verdadeiro Assassino! Uma vida de Batalhas!

Lembrança Luigi 2-5 : Santiago atrás de nós ? Não vamos o temer o derrotaremos juntos

Março de 1417


Já havia passado alguns anos , treinávamos intensamente , para que assim nossos soldados se tornassem mais que eficientes... Para que tornassem verdadeiros Assassinos.
Ao longo desses anos tanto eu como Pietro crescemos muito , não somente na idade e nos conhecimentos , mas também aprendemos muito sobre a vida , agora já eramos Assassinos , e como tínhamos prometido defenderíamos aqueles que eram humilhados por ricos hipócritas que ousavam se achar melhor que outros camponeses comuns que dia-a-dia deixavam litros de suor nos campos para sustentar sua família , para ganhar pouco mais ainda assim honesto dinheiro , esses sim são dignos de Deus e dignos se dizerem melhores...
Eu perambulando pelas vielas , quando passava à espreita de uma taberna na escuridão sem que me vissem fiquei a vigiar dois homens quando ouvi um deles comentar sobre um tal Lord , um General que havia saído de sua cidade e estaria rumo a L'Aquila , fiquei abismado , afinal o que esse homem viria fazer em nossa cidade , foi quando um dos homens cochichou :
- Fiquei sabendo que esse tal Lord Santiago Danessi vem atrás de tais Assassinos ! Melhor assim! Ele mata esses Assassinos e não precisamos ficar preocupados com a morte de um de nós.

Fiquei pensando naquilo , realmente achavam que queríamos feri-los quando na verdade apenas lutávamos por eles , mais seja quem for esse Santiago , poderia vir pois não tememos á uma luta


[...]


Fui correndo contar a Pietro sobre o que havia escutado e após fui até os soldados e dei-lhes a ordem para que ficassem de prontidão nas entradas da cidade , pois esse Santiago não entraria tão fácil assim e se entrasse dificilmente sairia , que viesse atrás de nós mas que foce bom o bastante para tocar em um e derrubar todos logo após , pois nenhum tocará em nossos irmãos com má fé e depois sairia rindo , pois como irmão um defenderá o outro !
Corri e me isolei no alto da igreja de L'Aquila ali fiquei observando a cidade por horas até o anoitecer onde ali mesmo adormeci.


sexta-feira, 23 de março de 2012

Lembrança Lembrança Luigi 2-4: Uma nova vida

 Fevereiro de 1414

            Estranhei a cidade de L'Aquila... Era um lugar novo para mim... Nunca tinha ido para lugar tão afastado de Roma. Mas essa era minha nova vida e eu tinha que aceita-la.
            Fiqui andando pela cidade, conhecendo-a. Fiquei treinando minhas técnicas de escalada por toda parte durante a tarde. Após retornar ao castelo Pietro me contou o que seu tio lhe dissera. No começo não entendi muito bem, mas, no entanto, acabei recebendo bem a menssagem: Nada é verdade, Tudo é permitido. Pietro me pediu que eu repassasse a menssagem para nossos aprendizes, o que não seria lá muito fácil.
            Após eu repassar o "recado" para os arpendizes, eu tinha que treinar junto a eles e Pietro. O tio dele nos disse que treinariamos por um longo tempo e que logo nós nos acostumariamos com a cidade e as pessoas... O problema.... É que eu não esperava que isso iria durar alguns anos...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Lembrança Pietro 2-4: Está é um das Irmandades dos Assassinos?

            Fevereiro de 1414

            Depois das apresentações eu fiquei passeando pelo castelo, essa coisa de "Irmandade" não entrava na minha cabeça. Essa coisa de Credo dos Assassinos fazia você abrir mão de muitas coisas... ela, até, poderia fazer você ir para o inferno por matar pessoas... mas, isso não era certeza por parte de nenhum Assassino, apenas Deus poderia nos dizer... coisas assim foi o que meu tio explicou a mim e em seguida eu expliquei ao Luigi, logo que chegamos:
            — E como vocês foram de viajam? Encontraram problemas?
            —  Não tio... viajamos como camponeses, não encontramos nenhum problema.
            —  Mudando de assunto senhor José... seu nome não é Italiano né? —  comentou Luigi.
            —  Não... É mais um disfarce que um nome...
            —  Mas tio... quanto a ordem dos Assassinos, percebo que se deve abrir mão de coisas boas de sua vida para pertencer a ela, e, ainda, existem regras não é?
            —  Bom Pietro, vou te explicar tudo, mas não agora, tenho que treinar os seus recrutas leais e preciso que Luigi ensine-as aos meus e seus aprendizes... Irei lhe contar tudo que precisa saber, a você e ao Luigi.

[...]

            Logo os soldados já estavam treinando, e meu tio me explicou muitas coisas, mas as da que ele me disse, eu me lembro mais datalhadamente dessas:
            —  Olhe sobrinho... nós lutamos por um boa e justa causa... essa coisa de que os Assassinos não vão ao céu é uma coisa que só Deus e nossos antempassados sabem e, além disso, nos 10 mandamentos a frase "não matar" não está destacada... é tão grave quanto "não cobiçar a mulher do próximo"... Desejar mulheres é uma coisa natural dos homens por mais que a mulher seja de alguém casado ou próximo...como matar, também é uma coisa Natural dos Assassinos.
            —  Hum... mas o problema é de que podemos nos arrepender de cobiça-las, mas não de matar esses desgraçados...
            —  Isso é fato Pietro... Mas agora escute: Nada é verdade... não existe uma verdade que tenhamos certeza de que ela é verdadeira, podemos achar uma mentira verdade, ou uma verdade mentira. Tudo é permitido... não se arrependa de atos que você fez... se você fosse se arrepender, não o teria feito.
            —  Certo tio, vou levar essa mensagem até eles. — antes dele sair, ele virou-se a mim e disse:
            —  Lembre-se Pietro: Agimos às sobras, para podermos servir à luz... Isso nos faz Assassinos. Além disso são 3 regras: primeira, nunca mate alguém inocente, se ele for atrapalhar de à volta. Segunda, não seja um Assassino na multidão, aja sem chamar atenção, seja a própria multidão. Terceira, nunca comprometa a nossa ordem... seus atos não devem nos prejudicar. Temos que ter regras para todas as irmandades não caírem... Isso vem de nós atepassados. — ele virou as costas e saiu.

[...]

            Foi ao encontro de Luigi e contei-lhe o que meu tio me disse, e ele repassou aos aprendizes, mas mesmo depois de tudo isso, e não tirava da cabeça o meu tio falar: "Temos que ter regras para todas as irmandades não caírem"... que irmandades eram essas? Somos um grande numero?

Lembrança Luigi 2-3: Assassinos Eternamente

Fevereiro de 1414


Eu e o Pietro tínhamos escapado da cidade e da vista de Cafucci , algum soldados havia nos traído realmente , porém isso não iria acabar com nossos planos apenas modifica-los , partimos para uma cidadezinha chamada L'Aquila , onde um tio de Pietro governava e estaria a nossa espera para nos ajudar...
Durante toda a viagem passava pela minha cabeça tudo que havia acontecido durante esse último ano , que eu havia encontrado um companheiro de batalha uma irmandade mas que porém minha vida estava predestinada a ser um assassino eternamente mais que se fosse para defender os pobres e oprimidos eu estaria disposto a correr o risco de nunca alcançar o céu mas mesmo assim descansaria em Paz com minha alma sabendo que muitos como Cafucci estaria morto.Deus poderia rever toda minha vida não fui criado para trabalhar como todos sendo um bom camponês fui feito para trazer justiça para Roma e isso que vou fazer junto com Pietro que tornou-se mais do que irmão para mim...Um Assassino até meu último suspiro !